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Após manobras, conselho deve votar cassação de Cunha nesta semana

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publicado em 13/06/2016 às 09h38
Deputado Eduardo Cunha

Após sucessivos adiamentos e manobras, o Conselho de Ética da Câmara deve votar nesta semana o relatório do deputado Marcos Rogério (DEM-RO) que defende a cassação do mandatodo presidente afastado da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

A análise do parecer de Marcos Rogério estava prevista para ocorrer na semana passada, mas foi adiada, devido a uma estratégia dos adversários de Cunha para tentar convencer a deputada Tia Eron (PRB-BA) a apoiar a perda do mandato do peemedebista.

A reunião do Conselho de Ética está marcada para às 14h30 desta terça (14), mas o presidente do colegiado, José Carlos Araújo (PR-BA), disse que cogita transferi-la para quarta (15), por considerar pequeno o plenário que foi reservado para votação. Ele argumenta que fazer a votação em espaço apertado pode representar um “risco” à segurança dos presentes e diz que adiará a reunião se conseguir uma sala maior na quarta.

Após sucessivos adiamentos e manobras, o Conselho de Ética da Câmara deve votar nesta semana o relatório do deputado Marcos Rogério (DEM-RO) que defende a cassação do mandatodo presidente afastado da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

A análise do parecer de Marcos Rogério estava prevista para ocorrer na semana passada, mas foi adiada, devido a uma estratégia dos adversários de Cunha para tentar convencer a deputada Tia Eron (PRB-BA) a apoiar a perda do mandato do peemedebista.

A reunião do Conselho de Ética está marcada para às 14h30 desta terça (14), mas o presidente do colegiado, José Carlos Araújo (PR-BA), disse que cogita transferi-la para quarta (15), por considerar pequeno o plenário que foi reservado para votação. Ele argumenta que fazer a votação em espaço apertado pode representar um “risco” à segurança dos presentes e diz que adiará a reunião se conseguir uma sala maior na quarta.

Romero Jucá
No Senado, o Conselho de Ética deve decidir nesta quarta-feira (15) se vai ou não abrir um procedimento de quebra de decoro parlamentar contra o senador Romero Jucá (PMDB-RR). Jucá foi gravado, pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, sugerindo um pacto entre a classe política para “estancar a sangria” causada pela operação Lava Jato, na qual é investigado.

Utilizando-se de suas prerrogativas, o presidente do Conselho de Ética chegou a arquivar a representação contra Jucá, mas um grupo de seis integrantes do colegiado entrou com recurso para que o processo seja aberto.

Na semana passada, procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu a prisão de Jucá e de outros integrantes da cúpula do PMDB: Renan Calheiros (PMBD-AL), presidente do Senado, José Sarney, ex-presidente da República, e Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente afastado da Câmara dos Deputados.

Impeachment de Dilma
O Senado continua a ouvir, nesta semana, testemunhas do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff. A comissão especial que analisa o caso tem reuniões marcadas para esta segunda-feira (13), à tarde, e terça-feira (14), pela manhã.

Na sessão desta segunda, quatro testemunhas convocadas por senadores pró-impeachment e pelo relator do processo, Antonio Anastasia (PSDB-MG) devem ser ouvidas. São elas:
– Esther Dweck, ex-secretária de Orçamento Federal;
– Tiago Alves de Gouveia Lins Dutra, secretário de Controle Externo da Fazenda Nacional do TCU;
– Leonardo Rodrigues Albernaz, secretário de Macroavaliação Governamental do TCU;
– Marcus Pereira Aucélio, ex-subsecretário de Política Fiscal do Tesourno Nacional.

Na terça-feira, estão previstos os depoimentos de três testemunhas convocadas pela defesa de Dilma Rousseff, entre elas o ex-presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho. Ele deverá tentar fortalecer a tese de que Dilma não teria cometido irregularidades nas chamadas “pedaladas fiscais” – atraso em pagamentos a bancos públicos para melhorar artificialmente a situação fiscal do país.

Votações na Câmara
No plenário da Câmara, estão na pauta dois projetos considerados prioridade pelo governo do presidente em exercício da República, Michel Temer – o que altera as regras para nomeações de conselhos de fundos de pensão e o que estabelece regras de transparência e gerenciamento de empresas estatais.

Uma das mudanças previstas no projeto sobre fundos de pensão é que, para participar de conselhos de administração desses fundos, o indicado não poderá ter exercido atividade político-partidária nos dois anos anteriores à nomeação.

O projeto sobre estatais prevê que elas deverão elaborar uma série de relatórios – de execução do orçamento, riscos, execução de projetos, ambientais – e disponibilizá-los à consulta pública. Anualmente, a estatal terá que divulgar, a acionistas e à sociedade, carta que contenha dados financeiros das atividades da empresa.

Votações no Senado
No Senado, Renan Calheiros vai se reunir, nesta semana, com líderes partidários para estabelecer uma pauta de votações de projetos na tentativa de aquecer a economia. Uma proposta, que deve ser votada já na terça-feira, é de atualização do Simples Nacional, que reduz impostos e a burocracia para o pagamento de contribuições de pequenas e médias empresas.

Se aprovado, o projeto permitirá que empresas que faturam até R$ 4,8 milhões por ano possam se inscrever no programa. Atualmente, o teto para participação no Simples Nacional é de R$ 3,6 milhões anuais.

G1

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