Debate sobre obras da Lagoa gera confusão na CMJP

Vereadores trocam agressões verbais durante debate

A reunião realizada pela Comissão de Políticas Públicas da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), nesta segunda-feira (25), gerou grande confusão entre os vereadores da bancada da situação e oposição na Casa.

Houve troca de empurrões e por pouco os parlamentares não chegaram as vias de fato. Muitas agressões verbais e palavras de baixo calão foram proferidas. A primeira briga começou com Felipe Leitão e Marcus Antônio.

O professor Gabriel, da bancada governista, teria chegado a empurrar o vereador da oposição Raoni Mendes (DEM).

No entanto,  Professor Gabriel nega que tenha agredido fisicamente o opositor. Segundo ele, apenas afastou Raoni porque o democrata estaria gritando muito próximo a  ele.

“O vereador veio gritar em cima de mim e eu afastei dizendo que não aguento grito nem dele,   nem de ninguém”, garantiu.

Já Raoni alega que os governistas partiram para a agressão física por falta de argumento.

“Eu sou da paz.  Não tenho nada com nenhum vereador. Por falta  de  argumento ele me agrediu fisicamente.  Mas, da minha parte, não tenho raiva, não tenho mágoa”, argumentou.

Os parlamentares escutam esclarecimentos do procurador geral do Município, Aldemar Azevedo e do secretário de Infraestrutura, Cássio Andrade sobre a obra no Parque Solon de Lucena.

Antes e depois das  falas dos secretários, os ânimos continuaram acirrados entre oposição e situação na Casa.

Mais briga no começo da tarde

Durante sessão na Câmara dos Vereadores, no começo da tarde desta segunda-feira, o vereador João Almeida chamou o vereador Bruno Farias (PPS) de mentiroso. Houve bate-boca durante a reunião da Comissão de Políticas Públicas

“O senhor é mentiroso, vereador E agora sim eu posso processá-lo”, disse João Almeida. E completou: “Com todo respeito à Polícia Federal, a obra da Lagoa não será alvo da pirotécnica da oposição”.

As declarações de Almeida foram feitas após Farias apontar que há irregularidades nas obras da Lagoa do Parque Solon de Lucena, no Centro de João Pessoa. Conforme Farias, a Polícia Federal iria ‘bater na porta’ dos responsáveis pelas obras.

MaisPB

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