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SALÁRIOS CONGELADOS E BENEFÍCIOS SUSPENSOS

Professores da UEPB vão paralisar aulas em protesto contra MP 242

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publicado em 12/03/2016 às 17h03
atualizado em 13/03/2016 às 05h17
Protesto de servidores em frente à ALPB

Os professores darão na próxima terça-feira (15/03) mais uma demonstração da sua insatisfação com a política salarial do Governo do Estado e com a Medida Provisória 242, que congela salários e progressões de todos os servidores públicos estaduais. Cumprindo uma determinação da última assembleia da categoria, a diretoria da ADUEPB está convocando uma paralisação no dia da votação da MP. O objetivo é também facilitar o comparecimento da categoria ao plenário da Assembleia Legislativa, para pressionar os deputados a rejeitarem a proposta.

Em Campina Grande e demais campi, a ADUEPB disponibilizará transporte para o deslocamento dos professores interessados em ir a João Pessoa, acompanhar a votação e participar da manifestação que ocorrerá no período da manhã.

As entidades que integram o Fórum dos Servidores do Estado da Paraíba estão vigilantes e acompanhando a tramitação da Medida Provisória 242, na Assembleia Legislativa e avaliam que ela só será votada em plenário na próxima semana. Na quarta-feira(09/03), ela foi aprovada na Comissão de Administração e Serviço Público sem nenhuma emenda.

Na quinta-feira (10/03), servidores compareceram à Assembleia Legislativa e acompanharam a sessão para evitar que a MP fosse colocada em votação de surpresa.

Até o momento final, o Governo do Estado não tinha se manifestado sobre os encaminhamentos definidos na reunião entre o secretário de finanças, Tárcio Pessoa, e representantes do Fórum de Servidores, realizada na quinta-feira passada, intermediada pelo presidente da Assembleia, Adriano Galdino.

Entre as propostas que o secretário se comprometeu em levar ao governador estam: A primeira seria respeitar os processos de promoções e progressões previstos pelos PCCRs; a segunda seria a retirada do caráter indefinido do congelamento de salários e progressões, para a adoção avaliações quadrimestrais e a última a implantação de uma mesa de negociação permanente formada por representantes do Governo e do Fórum dos Servidores, com reuniões mensais.

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