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CRISE NA INSTITUIÇÃO

Anísio: “Se continuar como está, a UEPB fecha as portas”

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publicado em 24/02/2016 às 18h10
atualizado em 24/02/2016 às 18h22
Deputado Anísio Maia

O deputado Anísio Maia comentou, nesta quarta-feira (24), sobre sobre os problemas da Universidade Estadual da Paraíba e considerou que em momento de crise é preciso vê oportunidade de repensar a forma como investimos nossos recursos.

“Ninguém pode dizer que não tenho compromisso com a UEPB. Mas, debater a nossa universidade estadual não é apenas debater salário. Tenho a impressão de que sua expansão não teve critérios técnicos e atendeu a interesses políticos. A UEPB não está grande, está inchada”, afirmou o parlamentar.

Na avaliação do deputado Anísio Maia, que é presidente da Comissão de Administração e Serviço Público da ALPB, o  que comprova a expansão da universidade sem critérios técnicos é a forma como os campi foram distribuídos.

“Estamos pagando agora por erros do passado. Por exemplo, qual foi a lógica da abertura do curso de odontologia em Araruna? Por que João Pessoa recebeu um campus da UEPB de forma improvisada dividindo espaço com um colégio?”, questionou.

O deputado argumenta que atualmente mais de 90% dos recursos da universidade estadual são destinados à folha de pagamento, o que impede investimentos para seu desenvolvimento institucional. “Precisamos discutir qual é a UEPB que queremos. Nossa universidade pode e deve ser uma indutora de desenvolvimento econômico e social, assumindo um papel estratégico de pesquisa e formulação de propostas para um projeto de longo prazo para a Paraíba”.

“Não há fato mais simbólico que a recente autorização do Judiciário para que uma professora que está grávida, se afaste do trabalho no campus de João Pessoa por conta de focos de proliferação do aedes aegypti. Se um campus não consegue sequer combater um mosquito, expondo ao risco a comunidade acadêmica, como poderia se manter?” concluiu.

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