João Pessoa, 03 de fevereiro de 2016 | --ºC / --ºC Dólar - Euro

ÚltimaHora
COMBATE AO AEDES AEGYPTI

PMJP recebe 2,6 mil denúncias e agentes vão entrar à força em casas fechadas

Comentários: 0
publicado em 03/02/2016 às 16h53
Piscina do clube Astrea já estaria sob controle químico, conforme Vigilância

Agentes de saúde entrarão à força em casas fechadas em bairros nobres de João Pessoa, para combater focos do mosquito Aedes aegypti. Somente ano passado, a Vigilância Ambiental recebeu 2,6 mil denúncias na Capital.

Conforme Nilton Guedes, gerente da Vigilância Ambiental, os agentes de saúde vão se valer uma lei municipal sancionada recentemente pelo prefeito Luciano Cartaxo. Eles passaram a ter o direito de entrar nas residências ‘abandonadas’ ou fechadas.

dengue-piscina-bessa1

“Esse mecanismo somente deve ser aplicada quando esgotarem todos os meios. Somente em último caso mesmo. É um momento educativo e não somente para aplicar inseticidas”, avaliou o gerente Nilton Guedes, em entrevista ao portal MaisPB.

Ele destacou que a Vigilância Ambiental fechou uma parceria com os corretores de imóveis para facilitar a entrada dos agentes de saúde nos imóveis. “Os corretores têm ajudado muito. Em nossas visitas encontramos fechadas 20% das casas”.

Nilton Guedes destacou, em entrevista ao portal MaisPB, que os agentes de saúde já estão aplicando selos de visita nas residências fechadas, para que a população possa saber que o trabalho foi feito, “mesmo quando não parece”. Denúncias podem ser feitas através do telefone 3218-9357.

Conforme ele, muitas piscinas em casas fechadas– por exemplo – que têm o aspecto muito feio devido ao abandono já receberam produtos químicos e não oferecem risco à sociedade. “Ainda assim, esses casos já solucionados continuam sendo denunciados”, finalizou Guedes.

Ano passado, após denúncias de moradores de que piscinas abandonadas estariam servindo de criadouros de mosquitos da dengue, em João Pessoa, a Vigilância Ambiental da PMJP intensificou as ações de combate ao Aedes aegypti nos bairros nobres da Capital. Quinze delas foram interditadas.

Jãmarrí Nogueira-MaisPB

Leia Também