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Gasto de Natal deve ser planejado e contido; veja como

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publicado em 22/11/2015 às 10h04
atualizado em 22/11/2015 às 07h29
(Foto: reprodução)

O Natal dos juros altos, da inflação de dois dígitos e do desemprego está preocupando as famílias brasileiras. A prioridade para muitas será quitar as dívidas em vez de comprar presentes. De acordo com a Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), o percentual de famílias endividadas no Brasil, em outubro, chegou a 62,1%.

Segundo especialistas, a tendência para este ano é de um “Natal das lembrancinhas”, e isso é sinal de que as pessoas estão ponderando mais no preço do presente. “É importante ressaltar que não é o valor que determina o tamanho do seu amor”, analisa Mauro Calil, educador financeiro e fundador da Academia do Dinheiro. Para ele, é necessário entender que a época não é somente de consumismo, e sim um momento de reflexão.

Calil chama a atenção para as contas de começo de ano e alerta os brasileiros a gastarem menos para evitarem dificuldades financeiras em 2016. “As alternativas são inúmeras. Com o dólar chegando a R$ 4, por exemplo, é melhor trocar o vinho e os presentes importados, pelos nacionais”, afirma. O educador acredita que é possível viver um Natal completo e sem frustrações, só depende de o consumidor saber se organizar a abrir mão de supérfluos.

Organização é o ponto-chave. Em vez de gastar sem critérios, a dica de Gabriela do Vale, educadora financeira da Libratta Finanças Pessoais, é planejar com antecedência o consumo de fim de ano. Além disso, criar uma lista para definir quem serão os presenteados e quanto gastará em cada presente, facilita o planejamento. “O momento é propício para aprender a se organizar financeiramente e colocar tudo na ponta do lápis. Brasileiros são criativos, e isso é essencial no nosso atual cenário econômico”

uol

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