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Ele voltou! Na TV, Levy Fidelix pede a saída de Dilma

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publicado em 11/09/2015 às 12h14
atualizado em 11/09/2015 às 09h40

Não estamos em ano eleitoral, certo? Um desavisado que liga a TV no horário nobre pode ficar em dúvida.

Os programetes dos partidos políticos fazem crer que a campanha presidencial de 2018 já começou.

Ontem foi a vez de Levy Fidelix, do PRTB. O jornalista mineiro, de 63 anos, é o mais famoso (e polêmico) entre os ‘nanicos’, como são conhecidos os candidatos de partidos pequenos.

Com gravata ‘patriótica’ (listras azuis, verdes e amarelas), relógio dourado reluzente e o bigodão característico bem aparado, ele pediu, em tom de voz calmo, a saída de Dilma Rousseff.

“A nossa proposição: novas eleições, imediatamente, para o Brasil poder eleger um novo governo com legitimidade e autoridade necessários a reconduzir o nosso país à paz e ao crescimento tão desejado por todos os brasileiros”, disse.

Embalado pela melodia do hino da Proclamação da República (‘LiberdadeLiberdadeAbre as asas sobre nós…’), ele avançou na velocidade de um aerotrem sobre o mandato de Dilma.

“Confiamos que a Justiça Eleitoral faça a devida apuração das irregularidades eleitorais ocorridas durante a eleição de 2014. E convoque o povo para escolher, novamente, seu novo condutor.”

Em seguida, anunciou que, em caso de hipotética nova eleição, seria candidato novamente: “O nosso partido, o PRTB, vai se apresentar, obviamente, para contribuir uma vez mais”.

Na eleição de 2014, Fidelix teve alguns momentos midiáticos nos enfrentamentos com os adversários nos debates na TV.

O mais ruidoso deles aconteceu no encontro de presidenciáveis promovido pela Record, às vésperas da votação do primeiro turno.

Ao rebater a defesa da então candidata Luciana Genro (PSOL) de que a família pode ser formada por pessoas do mesmo sexo, o líder do PRTB disparou uma frase que viralizou: “Aparelho excretor não reproduz”.

Terra

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