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Policiais treinam para atender gays, mulheres e negros

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publicado em 11/08/2015 às 14h03
atualizado em 11/08/2015 às 13h06

A secretária da Mulher e da Diversidade Humana, Gilberta Soares, abriu nesta terça-feira (11), na Acadepol, a capacitação para policiais civis, agentes, escrivães e delegados que vão trabalhar na nova sede da Central de Polícia, no bairro do Geisel. Na nova estrutura, funcionarão as delegacias especializadas de Crimes Homofóbicos, Mulher, Criança e Adolescente e também para atendimento de casos de racismo. A capacitação tem o objetivo de trabalhar o atendimento humanizado a grupos vulneráveis, como mulheres em situação de violência, LGBTs e negros.

A nova sede será inaugurada no próximo dia 21 de agosto, Dia do Policial Civil, dentro do calendário de inaugurações de obras do Governo do Estado. A obra teve investimentos de R$ 19 milhões. Depois de 35 anos funcionando no bairro Varadouro, a nova Central de Polícia vai proporcionar uma maior otimização na prestação de serviços e eficácia na compatibilização de informações entre as unidades policiais.

A nova sede também terá uma Central de Flagrantes e a Central de Triagem, que funcionarão no complexo junto com homicídios e entorpecentes.

Na capacitação, a advogada e gerente de Enfrentamento à Violência da Secretaria da Mulher e da Diversidade Humana (SEMDH), Joyce Borges, e a delegada Renata Almeida, fizeram o treinamento sobre tratamento humanizado e o fenômeno da violência contra a mulher, além de apresentarem a rede de enfrentamento da violência contra a mulher.

A gerente de Direitos de LGBT, Roberta Schultz, e o delegado de Crimes Homofóbicos, Marcelo Falcone, vão apresentar a teoria sobre a diversidade de segmentos, com foco nas abordagens sobre o acolhimento, tratamento pelo nome social, legislação em vigor, apresentação da rede e estudo de casos concretos.

Para encerrar, o gerente de Igualdade Racial, da SEMDH, Roberto Silva, vai discutir o tratamento humanizado e identificação e abordagem do racismo. “Vamos trabalhar com quesitos raça e cor, a importância da criação e estruturação de uma rede de atendimento e o estudo de casos concretos”, disse Roberto Silva.

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