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“Não interessa a nenhum partido o que pensa o PSB do futuro”

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publicado em 07/08/2015 às 14h38
atualizado em 07/08/2015 às 18h11

O discurso com tom político do secretário estadual de Recursos Hídricos, João Azevedo (PSB), durante solenidade de entrega do teatro “A Pedra do Reino”, do Centro de Convenções de João Pessoa, ainda repercute na política paraibana. O fato do governador Ricardo Coutinho (PSB) ter escalado o auxiliar para falar em nome do Estado na solenidade foi visto por políticos e articulistas como um lançamento de sua pré-candidatura a prefeito da Capital.

Nesta sexta-feira (07), durante entrevista a uma emissora de rádio da Capital, Ricardo foi questionado sobre escolha de Azevedo e a exclusão do prefeito Luciano Cartaxo (PT), até então aliado, dos discursos durante a solenidade e disse que não interessa a nenhum partido o que o PSB pensa sobre o futuro.

“Quem determina quem deve falar sou eu. Eu que comando isso, não terceirizo. Não poderia jamais fazer ali, naquele momento, um desfile de candidatos. Não interessa a nenhum partido o que o PSB vai pensar no futuro. Até porque somos de maior, temos maioridade. Sabemos o que fizemos e o que podemos fazer”, disparou.

“Imagina se todo mundo fosse falar. O presidente do poder Legislativo não falou, nem por isso saiu reclamando. O presidente do TJ também. A gente não podia cansar o povo, com falas de pessoas que não teve nada a ver com a obra. Da mesma teve uma solenidade na orla da Capital  e eu não falei e nem por isso sai reclamando”, acrescentou.

Ricardo também justificou a escolha de Azevedo para ser o porta-voz do Estado no evento, classificando-o como o auxiliar mais capacitado para a função, uma vez que participou ativamente de todo o processo da obra. Ele também ‘rasgou’ elogios ao secretário.

“Foi uma determinação minha, pois há anos João Azevedo acompanha o governo e é extremamente qualificado. Foi diretor da Suplan, secretário na Prefeitura de João Pessoa. Enfim, é um dos melhores quadros técnicos que o PSB possui. Tem todos os dados na cabeça e participou ativamente do processo. É o secretário de infraestrutura e nada mais normal que ele falar”, concluiu.

MaisPB

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