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Romário é eleito o presidente da CPI da CBF

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publicado em 15/07/2015 às 06h40
atualizado em 15/07/2015 às 03h41

O Senado instalou na tarde desta terça-feira (14) uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) a fim de investigar supostas irregularidades em contratos assinados pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para a realização de partidas da seleção brasileira de futebol.

A CPI foi criada em maio deste ano e também vai investigar contratos da CBF relacionados a campeonatos organizados pela entidade, à Copa das Confederações de 2013 e à Copa do Mundo de futebol de 2014. O prazo para a conclusão dos trabalhos é de 180 dias.

O senador Romário (PSB-RJ), um dos principais críticos da entidade, foi eleito presidente da CPI por aclamação. A relatoria dos trabalhos ficará com o senador Romero Jucá (PMDB-RR), designado por Romário para o cargo.

Inicialmente, a CPI contaria com sete membros titulares e sete suplentes. As indicações para a composição da comissão, porém, passaram por negociações entre os partidos, e as legendas decidiram que o grupo será integrado por 11 parlamentares.

A comissão será composta pelos senadores Humberto Costa (PT-PE), Zezé Perrella (PDT-MG), Ciro Nogueira (PP-PI), Donizeti Nogueira (PT-TO), Eunício Oliveira (PMDB-CE), Romero Jucá (PMDB-RR), Omar Aziz (PSD-AM), Álvaro Dias (PSDB-PR), Davi Alcolumbre (DEM-AP), Romário (PSB-RJ) e Fernando Collor (PTB-AL).

“Nós todos sabemos que vivemos um momento muito ruim, muito negativo, no nosso futebol, e, por meio de uma CPI séria e dedicada, como eu tenho certeza que vai ser esta daqui, a gente vai ter a possibilidade de repaginar o nosso futebol, de modernizar o futebol brasileiro, e, principalmente, de moralizar o que vem acontecendo no esporte em geral, principalmente no nosso futebol”, afirmou Romário durante a reunião.

G1

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