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Polícia Federal realiza 2ª etapa da ‘Operação Acrônimo’ em MG e no DF

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publicado em 25/06/2015 às 09h40

A Polícia Federal (PF) realiza, nesta quinta-feira (25), a segunda etapa da Operação Acrônimo e cumpre mandados em Brasília e em Minas Gerais. Não foi especificado que tipos de mandados estão sendo cumpridos. A ação policial foi deflagrada em outubro do ano passado e que prendeu, no fim de maio, o empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, conhecido como Bené, dono de uma gráfica que prestou serviço para a campanha do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel. No mesmo dia em que deu início à operação, a PF apreendeu documentos num apartamento em Brasília da primeira-dama, Carolina de Oliveira.

A operação apura suposto esquema de lavagem de dinheiro por meio de sobrepreço e inexecução de contratos com o governo federal desde 2005. Há suspeita de que os recursos desviados alimentavam campanhas eleitorais. Além de Bené, foram presos, também no fim de maio, outras três pessoas, entre elas Marcier Trombiere Moreira, servidor de carreira do Banco do Brasil que trabalhou na campanha Pimentel no ano passado.

A operação investiga a origem de mais R$ 100 mil encontrados em um avião no aeroporto de Brasília, no ano passado. Há suspeitas de que Fernando Pimentel tenha recebido doações irregulares de campanha.

Algumas semanas atrás, a PF prendeu Benedito Rodrigues Oliveira Neto, o Bené, e fez buscas na casa da mulher do governador de Minas Gerais, Carolina de Oliveira, em Brasília. O empresário foi solto em seguida. O caso está no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

No dia 29 de maio passado, o apartamento em Brasília da primeira-dama de Minas Gerais, Carolina de Oliveira, foi um dos alvos da Operação Acrônimo. A ação foi deflagrada para combater lavagem de dinheiro por meio de um esquema de sobrepreço e de recebimento por contratos não executados com o governo federal desde 2005.

G1

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