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Cartaxo revela decepção com reforma política: “Nada muda”

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publicado em 11/06/2015 às 12h25
atualizado em 11/06/2015 às 10h23
Prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PSD)

O prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PT), manifestou, nesta quinta-feira (11), insatisfação com os pontos votados no Congresso Nacional dentro do projeto de reforma política para o Brasil. Segundo ele, as PECs (Propostas de Emenda a Constituição) votadas até agora pelos deputados não mudam nada o processo eleitoral.

“Não estou vendo reforma nenhuma. O congresso não está assumindo seu papel de fazer uma reforma política verdadeira. São questões fatiadas, discutidas separadamente, sem nenhuma participação popular. Não temos nada de novo que possa ser agregado ao processo democrático do país”, afirmou.

O prefeito disse que Congresso está apenas “tomando posições isoladas, votando as matérias sem nenhuma conexão, sem ter um projeto definido”.

“Está fazendo coisas que não vai alterar em nada o processo eleitoral, não vai engrandecer em nada a transparência, a legitimidade e participação popular. Estou profundamente decepcionado com o que estou vendo no Congresso nacional”, completou.

Mandato de cinco anos

A Câmara dos Deputados aprovou nessa quarta-feira (10), por 348 votos a favor e 110 contra, fixar em cinco anos o mandato para todos os cargos eletivos – presidente, governador, prefeito, senador, deputado federal, deputado estadual e vereador. A ampliação de quatro para cinco anos é uma maneira de “compensar” o fim da reeleição para mandatos do Executivo, aprovado em 28 de maio pelo plenário.

Voto obrigatório

Mais cedo nesta quarta, os deputados decidiram manter o voto obrigatório a todos os brasileiros com mais de 18 anos e menos de 70 anos. Por 311 votos a 124, os parlamentares rejeitaram trecho previsto no relatório do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) que instituía o voto facultativo.

A maioria do plenário argumentou que a democracia brasileira ainda não está “madura” o suficiente para que os eleitores sejam liberados de votar nas eleições.

Cristiano Teixeira – MaisPB

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