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Investigado, João Henrique chama procurador de ‘leviano’

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publicado em 27/05/2015 às 13h41
atualizado em 27/05/2015 às 13h20

O deputado estadual, João Henrique (DEM), reagiu, nesta quarta-feira (27), às declarações do procurador chefe substituto do Ministério Público Federal da Paraíba (MPF-PB), Victor Verge, de que o parlamentar poderia responder processo por organização criminosa, usurpação de bem da União, crime ambiental, lavagem de dinheiro e evasão de divisas, uma vez que está sendo investigado na “Operação Sete Chaves”, deflagrada pela Polícia Federal e MPF, na madrugada de hoje, para combater e desarticular uma suposta organização criminosa que agia na extração ilegal e comercialização da turmalina paraíba, uma das pedras preciosas mais valiosas do mundo.

De acordo com João Henrique, o procurador foi “inconsequente” em sua fala. “Ele jamais poderia fazer uma ilação dessa. Mesmo ele sendo procurador, juiz, presidente da República, ou qualquer outra autoridade. Não lhe dá o direito de fazer uma acusação, leviana, inconsequente e que destoa da minha vida pregressa e da empresa da qual eu sou sócio”, afirmou.

Ao narrar detalhes da ‘Operação Sete Chaves’, em entrevista na sede da Polícia Federal, o procurador disse que João Henrique tem autorização para explorar a pedra preciosa, “mas atuava de maneira irregular”. “O deputado tem autorização, data do inicio da década de 2000, mas atuava de maneira irregular. Não declarava a exploração, nem recolhia os royalties necessários. O que também é crime”, afirmou Victor Verge.

João Henrique reagiu à fala do procurador: “Acho que ele deveria me respeitar mais. Pois, além de eu ter o alvará de pesquisa,  decreto de lavra estou em dia com as autoridades fazendárias e declarando impostos todo ano.  Inclusive a produção que ocorre, que é o caulim”.

Alegando ser vítima, João Henrique disse que está pronto para colaborar com todas as investigações. O parlamentar contou que, pessoalmente, já tinha feito 15 petições ao Departamento de Proteção a Mineração para investigar a atuação de lavras clandestinas na sua região.

Roberto Targino – MaisPB

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