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Polícia Federal realiza a 13ª fase da Lava Jato e prende empresário

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publicado em 21/05/2015 às 08h31
atualizado em 21/05/2015 às 07h10

A Polícia Federal (PF) cumpre, desde a madrugada desta quinta-feira  (21), a 13ª fase da Operação Lava Jato em Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.

Serão cumpridos seis mandados judiciais, sendo quatro de busca e apreensão, um de condução coercitiva, quando a pessoa é obrigada a prestar depoimento, e um de prisão preventiva.

Dos quatro mandados de busca, um foi cumprido em Itanhandu (MG), outro no Rio de Janeiro e dois em São Paulo. O mandado de condução também foi cumprido em São Paulo.

A PF disse que o preso é o empresário Milton Pascowitch, que presta serviços à Ecovix, empresa do ramo de construção naval e offshore. Ele foi preso em casa e será trazido para a sede da PF, em Curitiba.

O empresário já prestou depoimento à PF em São Paulo na 9ª fase da operação. Entre os serviços prestados pela Ecovix estão engenharia consultiva e gerenciamento de obras nas áreas de indústria naval e offshore e, em particular, cascos para plataformas de petróleo, conversão de embarcações.

Os dois mandados de busca e apreensão cumpridos em São Paulo foram na casa do irmão de Pascowitch – José Adolfo Pascowitch. Em cumprimento ao mandado de condução, José Pascowith também foi levado para prestar depoimento.

Os mandados de busca em MG e no RJ foram cumpridos em residências de Henry Hoyer de Carvalho. Ele é ex-assessor do ex-senador Ney Suassuna e é apontado como uma das pessoas que recebeu dinheiro de Youssef por intermédio do policial federal afastado Jayme Oliveira Filho. O policial disse que entregou dinheiro “duas ou três vezes” na casa de Carvalho, no Rio de Janeiro.

De acordo com a PF, esta fase tem por objetivo apurar fatos criminosos atribuídos a dois operadores financeiros que atuavam juntos a contratos firmados por empreireiras com a Petrobras. Dezesseis policiais participam da ação.

A Operação Lava Jato foi deflagrada em março de 2014 e investiga um esquema bilionário de lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Dezenas de pessoas já foram presas, entre elas estão o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa –  que cumpre prisão domiciliar no Rio de Janeiro e Alberto Youssef, que está preso na carceragem da PF em Curitiba e é acusado de ser o líder do esquema.

G1

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