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Jornalista desde 2007 pela UFPB. Filho de Marizópolis, Sertão da Paraíba. Colunista, apresentador de rádio e TV. Contato com a Coluna: [email protected]

À espera do governo novo

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publicado em 03/03/2015 às 09h07

No seu discurso de posse, o governador Ricardo Coutinho se disse estimulado a fazer um governo novo, como se fosse o primeiro. A assertiva do socialista deu aos paraibanos o alento da perspectiva de novos projetos e obras para um Estado que precisa correr muito contra o tempo para suplantar velhos problemas.

Ao se preparar para os 100 dias, o governo elaborou com pompas e circunstâncias calendário de inauguração de obras iniciadas na gestão anterior, algo absolutamente normal e previsível. No bojo delas, intervenções importantes como a Vila Olímpica Ronaldo Marinho, completamente reformada e ampliada.

O governo, também, corre atrás da conclusão do esperado Centro de Convenções, cujo mérito a atual gestão tem da competência de tirar do papel e da poeira e fazer realidade um sonho de décadas. O Estado também continua focado na extensão do programa de estradas e no avanço do Canal Acauã/Araçagi.

Todos esses investimentos são importantes e precisam de continuidade. Nesse aspecto, não há o que discutir. Quem começa, precisa terminar. A gestão, entretanto, para ser nova, como se propôs o próprio governador, não pode se reduzir a concluir o que começou, sobretudo, num cenário de que boa parte do que fez foi concebido em governos anteriores. Aliás, esse foi um mote de críticas dos adversários.

De Ricardo e de sua gestão, os paraibanos esperam projetos e idéias novas que mantenham vivo o sentimento de esperança de dias melhores e de uma caminhada na direção da superação de nossas históricas dificuldades. Claro que ainda é muito cedo. O segundo mandato está apenas começando.

Há tempo para Coutinho e auxiliares pensarem, planejarem e colocarem em prática novidades capazes de redimensionar nosso quadro econômico e social. Disposição de trabalho, Ricardo já mostrou que não lhe falta. Mas quem apostou, e até quem não apostou na sua capacidade, espera, naturalmente, inovações. Pode faltar idéias. Demandas, não.

*Reprodução do Jornal Correio da Paraíba.

* Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB

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