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Citado na operação “Livro Aberto”, deflagrada pela Polícia Federal nesta terça-feira (11), o deputado estadual Tião Gomes afirmou ter ficado surpreso com a ação, que apura desvio de recursos públicos da Secretaria de Estado da Educação e pagamento de propina a políticos.
“Nós que somos políticos estamos sujeitos a tudo. Não tive busca e apreensão, apenas me citaram em um caso que eu nem lembro mais o que aconteceu, eu não tenho ideia. Tenho as minhas mãos limpas e tenho procurado conservá-las dessa maneira”, disse o parlamentar.
Ele afirmou não ter tido acesso ao processo, mas se colocou à disposição da justiça.
A operação investiga os crimes de fraude à licitação, desvio de recursos públicos, corrupção passiva, corrupção ativa e lavagem de dinheiro, relacionados a contratos formalizados pela Secretaria de Estado da Educação no ano de 2018, último ano do mandato do ex-governador Ricardo Coutinho (PT).
Foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça, além da indisponibilidade de bens, valores, dinheiro e ativos dos investigados visando recompor o erário público em valores que superam R$ 4 milhões.
MaisPB
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