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‘Paraíba Contra o Câncer’ investirá R$ 700 milhões para ampliar atendimentos

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publicado em 08/04/2024 às 12h06
atualizado em 08/04/2024 às 13h23
O governador da Paraíba, João Azevêdo

O número de hospitais que realizam assistência oncológica na Paraíba será ampliado de quatro para 17, a partir do programa “Paraíba contra o Câncer”, lançado nesta segunda-feira (8) pelo Governo do Estado. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), 80% dos paraibanos quando conseguem acesso ao tratamento estão em estágio avançado da doença.

O objetivo do programa é garantir o diagnóstico e tratamentos precoces aos pacientes, perto de suas casas. Para isso, os hospitais da rede estadual em todas as regionais passarão a realizar atendimentos oncológicos e tratamento, desde a consulta com oncologista, hematologista, mastologista, por exemplo, à garantia de realização da biópsia em seu território.

Serão investidos R$ 700 milhões e, somente em custeio, o Governo estima um investimento mensal de R$ 40 milhões. O governador João Azevêdo afirmou que o número de hospitais que oferece atendimento oncológico atualmente é insuficiente. Ao todo, são quatro: Hospital Napoleão Laureano e São Vicente, em João Pessoa; Hospital da Fap, em Campina Grande; e Hospital do Bem, em Patos.

“É um dia muito feliz pra todo nós, em que mais uma vez apresentamos um projeto que será revolucionário na área de saúde, porque vamos enfrentar verdadeiramente, travar esse luta gigante contra o câncer. O governo decidiu investir maciçamente na infraestrutura física para que tenha PET-scam em todas as regiões, fazer radioterapia em todas as regiões e uma rede de hospitais que pudesse fazer o diagnóstico, a coleta, biopsia para identificar novos casos de câncer”, explicou o governador.

Ele lembrou que o diagnóstico de câncer afeta não apenas o paciente, mas toda a sua família. “Nó queremos minimizar esse impacto causado na família. O investimento é alto, mas o retorno será extraordinário porque as famílias se beneficiarão com atendimento próximo ao local onde a pessoa vive”, pontuou Azevêdo.

Maior demanda reprimida da Paraíba

Jhony Bezerra, secretário de Saúde

O secretário de Estado da Saúde, Jhony Bezerra, avaliou que o programa atenderá a maior demanda reprimida e maior vazio assistencial do estado, que é a oncologia.

“O grande objetivo do programa é ampliar o acesso e fazer com que os paraibanos possam ter a condição de lutar contra o câncer, tendo o diagnóstico precoce para que ele possa fazer também o tratamento precoce e ter o prognóstico de cura da sua doença”, explicou o secretário.

A partir do lançamento do programa, a SES já inicia o cadastramento dos pacientes e credenciamento de clínicas particulares e hospitais filantrópicos, que poderão oferecer serviços com base na tabela SUS.

“O objetivo é regionalizar, encurtar distâncias. O que precisar se referenciado para outras regiões, a exemplo da radioterapia e cirurgia de grande porte, a Central de Regulação fará o acompanhamento do paciente. Criamos a modalidade de enfermeiro navegador, para acompanhar o paciente passo a passo”, acrescentou Jhony.

Para ampliar a capacidade de diagnóstico e estadiamento, o Hospital do Bem, em Patos, receberá um acelerador linear e um PET-scam.

Por sua vez, o vice-governador Lucas Ribeiro avaliou que o programa vai organizar a ampliar o atendimento no combate ao câncer, em união com todos os hospitais filantrópicos.

MaisPB

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