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CAIXA PRETA

Revoltados com morte de colega, agentes denunciam previlégios no CEJ

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publicado em 02/03/2012 às 08h19

Agentes do Centro Educacional do Jovem (CEJ), em João Pessoa, revoltados com a morte do colega Edson Mota, 54 anos, baleado durante resgate a jovens apreendidos, abriram a caixa preta existente dentro da instituição. Eles garantem: insegurança e previlégios (como uso indiscriminado de celulares) ocorrem com a conivência da direção.

Um dos agentes – que não quis se identificar – denunciou no radiofônico Correio da Manhã, 98 FM, ancorado pelos radialistas Emerson Machado e Samuka Duarte, que há um sucateamento da unidade.

E que existe perseguição aos monitores. Segundo os agentes, eles trabalham sem proteção e diariamente presenciam os jovens com espetos durante o banho de sol.

Os monitores comentaram que quando vão denunciar o caso a direção, os administradores punem os agentes pela denúncia.

Insegurança – Conforme a denúncia, as celas não são protegidas por grades, mas canos PVC com concretos fazem segurança do espaço. Ainda de acordo com a denúncia, os jovens retiram pedaços de canos e fazem espetos, usados em rebeliões e ataques.

Fuga planejada – De acordo com o agente, o rapto de dois jovens ocorrido ontem (1) foi planejado pelos adolescentes em parceira com outros criminosos que estão fora do Centro.

O denunciante disse que José Michel da Silva, 19 anos, planejou a fuga. O acusado teria convencido Edmilson Félix dos Santos, 18, que seriam resgatados pelo traficante conhecido como ‘Véi’ do bairro de Mandacaru – ex-interno do CEJ.

José Michael disse que estava doente e precisa de tratamento médico em um dos hospitais de João Pessoa. O acusado comentava que se não fosse levado para uma unidade médica irar iniciar um quebra- quebra generalizado no CEJ. Temendo um principio de rebelião, a direção autorizou a ida dos adolescentes para o hospital.

Portal Correio

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