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Operação tenta retirar dependentes e moradores de rua da orla de JP

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publicado em 10/08/2023 às 18h59
atualizado em 10/08/2023 às 17h46
Moradores de rua acolhidos pela Prefeitura (Foto: Divulgação/Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania)

A Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania de João Pessoa, ao lado da Guarda Municipal da capital, realizou neste fim de tarde de quinta-feira (10) uma ação de acolhimento com moradores de rua e dependente químicos aos arredores do Mercado de Artesanato, em Tambaú. A ação seguiu em direção às praias de Tambaú e Manaíra.

Em primeira mão ao programa Hora H, da Rede Mais Rádio, o secretário dos Direitos Humanos de João Pessoa, João Corujinha, explicou que a ação, feita por uma equipe de psicólogos e assistentes sociais da prefeitura, tinha uma finalidade de “acolhimento”.

“Hoje no final da tarde a gente conseguiu encaminhar três pessoas para casa de acolhimento. Tem muitos que são de outra cidade, e a gente vai trabalhando eles para voltarem às suas cidades de origem. Tem muitos com efeito de álcool… Aí o trabalho não é fácil…”, ressaltou João Corujinha.

Morador de rua acolhido (Foto: Divulgação/Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania)

O secretário ressaltou que ações desse tipo acontecem com frequência. No entanto, nesta oportunidade, a Secretaria dos Direitos Humanos contou com a participação da Guarda Municipal, para fornecer a seguranças aos agentes de saúde, e da Secretaria de Desenvolvimento Urbano, para recolher os pertences deixados pelas pessoas foram acolhidas.

Apesar do aparato maior do que o de costume, João Corujinha garantiu que não foi utilizada nenhum tipo de violência para levar os moradores de rua e dependentes químicos. O último Censo realizado na capital informou que cerca de 300 pessoas moravam nas ruas de João Pessoa, sendo o Largo de Tambaú e o Centro como principais áreas de concentração.

“A resistência sempre vai ter, mas não tem como insistir, forçar, levar a força. Existe o direito do ser humano que a gente não pode arrastar e tirar da rua. Mas a gente procura, como eu mesmo falei, o nosso trabalho é de acolhimento”, disse. “O que não pode é essas pessoas estarem morando na rua, que vai aumentando e ampliando”, continuou.

Leonardo Abrantes – MaisPB

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