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Servidores do Poder Judiciário cobram data-base

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publicado em 18/04/2012 ás 08h32

Os servidores do Poder Judiciário estão cobrando do presidente do Tribunal de Justiça a implantação da data base da categoria,uma vez que a Assembléia Legislativa da Paraíba aprovou,ontem (17) a Medida Provisória de nº 185, que institui a data-base para os servidores do Poder Executivo Estadual. “Já que a matéria foi aprovada para o executivo, queremos a extensão desse direito para os servidores do Poder Judiciário”, disse o presidente da ASTAJ – Associação dos Técnicos, Analistas e Auxiliares Judiciários da Paraíba-, José Ivonaldo.

 Ele argumenta que de acordo com o texto da medida provisória, a remuneração dos servidores públicos ativos do Poder Executivo Estadual, no âmbito de suas administrações direta e indireta, da mesma forma que os proventos e pensões dos servidores inativos, terão revisão geral anual e os servidores do judiciário querem o mesmo. “A data-base para a revisão anual será retroativa ao dia 1º de janeiro e o índice a ser adotado será estipulado em lei própria”, disse Ivonaldo.
 

Deste o ano passado, a ASTAJ já vinha afirmando que a iniciativa legislativa para apresentar a proposta de adoção da data-base recairia, individualmente, sobre cada um dos poderes. Para tanto, bastaria apenas que os mesmos, no âmbito de suas competências e se utilizando dos instrumentos legislativos adequados a cada situação, encaminhassem a Assembleia Legislativa proposituras com tal finalidade.

“Diante do atual cenário a ASTAJ espera que o desembargador Abraham Lincoln venha cumprir com a palavra sustentada, adotando todas as providências a fim de encaminhar a Assembleia Legislativa da Paraíba, projeto de lei dispondo sobre a instituição da data-base para os servidores do judiciário paraibano”, argumentou o presidente da ASTAJ.

Ivonaldo lembra que Abraham Lincoln, na sessão do pleno que aprovou o PCCR, em dezembro do ano passado, afirmou a todos os presentes que, se o governador não apresentasse a proposta de instituição da data-base para o conjunto do servidores estaduais, ele, como presidente do TJ, o faria, especificamente, em relação ao poder judiciário. “Pois bem, o governador do estado, fazendo-se prevalecer de sua competência constitucional, cumpriu a sua parte, falta o presidente do TJ cumprir a sua”, destacou Ivonaldo.

 Assembléia Geral –No entender da ASTAJ, não mais existem quaisquer justificativas que possam procrastinar a adoção da data-base em favor dos servidores da justiça.
 

Redação

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