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Jornalista paraibano, sertanejo que migrou para a capital em 1975. Começou a carreira  no final da década de 70 escrevendo no Jornal O Norte, depois O Momento e Correio da Paraíba. Trabalha da redação de comunicação do TJPB e mantém uma coluna aos domingos no jornal A União. Vive cercado de livros, filmes e discos. É casado com a chef Francis Córdula e pai de Vítor. E-mail: [email protected]

O fantástico mundo dos outros

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publicado em 20/05/2023 às 07h00
atualizado em 20/05/2023 às 06h33

Ella chegou es-cultural-mente. Um fenômeno. Não lembra Janet, a irmã do Rei do Pop, Michael Jackson. Ela é jornalista e nasceu no Líbano.

Jéssica (foto)  é a celebração de outra vez mais, nunca deixando para depois o que é já. A língua e os dentes azuis do feito no efeito, do dito e não repito e refeito, do já está e não há tempo a perder.

Do outro lado da cidade, o jovem Pablo G aparece na tela do celular e mostra que pode ser o mestre – abre alas, salas, com o poder da juventude política, que detona e segue em frente.

Sempre afim,  Serafim e do fim, o começo, o cabo, a cabo, não acabo, que acontece todos os dias, Ave Maria e deixa o espaço mais estreito, feito e refeito.

A mulher que leu minha mão, Dinah W, de outros blues e prancha abdominal, formatou minha viajem na viagem dela. Deu no que deu, o encaixe, o lápis e o gozo.

Na saída da galeria de Dalmar M, um artista arqueológico lamentou o fato de tanto se querer fazer entender, enquanto nós vislumbramos a morena e seu drible de imagens, que saltam do Instagram para 1800 colinas. Nenhuma culpa, máxima ou minima culpa. Nos salões da província, a procissão dos ateus carrega a flagelação do Cristo de Caravaggio.

Do milagre que foi feito a mulher, sem a costela de Adão, claro, eu sou a moça prendada e ela, a calunga de louça, a Grande Eva, no efeito divino da cabeça aos pés. Ella é mais quente que o sol.

Do que foi e será, não há na imperfeição do meu texto, que adormeceu ouvindo Billie Holiday e acordou com Gabo & Mercedes, uma despedida solar. Eu vi. No fim do mês, veio a conta, digo a corda, acorda, acorda, acord’ accord.

Sem pregar o olho, sobre a imagem visceral da Mutante, quando já havia Rita Lee, Gal Costa cantava que não precisava de sobrenome, bem antes dos namorados nus vestidos de utopia, da canção de Chico César. É isso mesmo, não se pode colocar o carro na frente do boibumbar.

E se eu quiser falar com Deus?

Se eu esquecer o já feito, se eu esquecer as deusas gregas vivas da mitologia, o colo de Afrodite, acredite, o que vive e não sobrevive por pretérito perfeito, por defeito, feliz ou infeliz, nos veremos no amém.

Viajando com Gulliver, as rainhas do mar Jória, Adriana e Ana Cláudia são orinalmente diversas.

Do salto de Dante, um dia chuvoso na Praça da Pedra, rumo ao Paraíso da virgem Beatriz sem danos morais, espero os planos de Francisco, muitos pilotos no ar com Alex, para o show Transa, mas segundo o detetive Sherlock Holmes, dos anos 50, “o General Osório, pensa que cê é dele, sol dele”.

Esperanto no final, yes nós temos bananas, mas a casca da ferida cresce no escuro, que todo mundo sabe, mas passa a mão na cabeça oca do bebê sem cabeça. Existe isso?

Uma mulher, filha de São Bento, Grande Homem do Movimento, abriu meus olhos e me deu a rosa vermelha do bem querer sem hifen, sem himen  e avisou que enviará o óleo da paz – um unguento de calêndula.

Seminal soul, mas eu gosto mesmo é da menina do anel.

E se eu quiser falar com Deus?

Kapetadas
1 – Bom dia, virtuosos não praticantes.
2 – A vantagem do cabelo curto é poder usar sabonete no corpo todo, inclusive nos cabelos e, se calhar, lava até os olhos.
3 – Por um pagam todos. Você acabou com o acolher das necessidades, a segurança dos alívios, e espero que, ao menos, tenha gostado das flores que mandei.

* Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB

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