João Pessoa, 25 de abril de 2012 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Vence nesta quarta-feira (25) o prazo para o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) entregar a defesa prévia no processo aberto no Conselho de Ética do Senado que pode levá-lo à cassação do mandato. O órgão vai analisar se houve quebra de decoro parlamentar por conta do envolvimento do senador com o bicheiro Carlinhos Cachoeira.
Nesta terça, Demóstenes esteve no Senado, mas não adiantou o que vai alegar na peça. Disse que seu advogado, Antonio Carlos de Almeida Castro, definiria ainda na tarde desta quarta a linha de defesa. "Vou conversar com o advogado amanhã [quarta-feira] e definir todo o resto […] Ele é quem vai definir", disse o senador.
Gravações da Polícia Federal na Operação Monte Carlo apontam que o parlamentar teria usado o mandato para beneficiar Cachoeira, preso em fevereiro durante operação da Polícia Federal.
A defesa será entregue por escrito e será analisada pelo senador Humberto Costa (PT-PE), relator do caso no Conselho de Ética. Costa afirmou que pretende entregar seu parecer na semana que vem, após o feriado, no dia 2 ou 3 de maio.
Depois, os integrantes do Conselho terão cinco dias úteis para analisar o parecer. Eles podem decidir pelo arquivamento do caso ou pelo aprofundamento das investigações.
Votação – Demóstenes esteve na tarde desta terça no plenário do Senado, onde participou da votação em dois turnos que aprovou a proposta de resolução 72/11, que unifica em 4% a alíquota do Imposto sobre Mercadorias e Serviços (ICMS) cobrada sobre produtos importados em operações interestaduais. O senador afirmou que votou contra a proposta. "Votei a favor do estado de Goiás, contra a resolução", afirmou.
G1
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