Chocolate e peixe: vilões ou aliados da dieta na Páscoa?

A Semana Santa aliada ao festival de chocolates e ovos de Páscoa do domingo é um terror para aqueles que desejam se manter saudáveis e em forma. Além dos tradicionais banquetes com bacalhau, o doce também faz parte do feriado, tanto para crianças quanto para adultos.

É praticamente impossível perder a oportunidade de se reunir com a família nessa Páscoa e não comer chocolate, fazer boas refeições e se deleitar com outras sobremesas. Mesmo que a balança e as taxas de triglicérides e glicemia

A nutricionista Gisele Soares reforça que o chocolate, em pequenas quantidades, trazem diversos benefícios para o corpo e a mente. Ou seja, não tem problema comer. Apenas o excesso do produto pode complicar.

“O que vai determinar [fazer bem ou mal] é a quantidade que você vai consumir, simples assim. Então, não coma a barra inteira de uma vez, divida em frações de 30 a 40g e vá consumindo com no passar dos dias. Acrescente após um almoço, como sobremesa, que isso vai diminuir os picos de glicemia que o alimento vai causar”, explicou Gisele. “Além da Páscoa, 25g de chocolate ao dia não vai te matar”, completou.

Essa dica vale para todos os tipos de chocolate. Mas a nutricionista reforça que os mais amargos são ainda melhores, porque possuem uma quantidade de cacau maior e menos gordura, muito presentes em diversos chocolates industrializados disponíveis em supermercados.

Outro protagonista não só da Páscoa, como também de toda a Semana Santa para os católicos, é o peixe. O produto, de fato, é saudável e seu consumo é recomendado, mesmo que nesse período de muitas ceias. Mas diante das carnes vermelhas e do frango, ele é muitas vezes esquecido, algo que deveria acontecer.

“O ideal é consumir três vezes na semana durante o ano todo”, disse Gisele. “O seu consumo de forma regular vai trazer alguns benefícios para a nossa saúde, como a melhora da nossa memória, previne contra doenças cardiovasculares, fortalece nossos ossos, os dentes”, continuou.

“A maior característica deles é ser rico em proteínas e vitaminas. E peixes como atum, cavala, salmão, sardinha, são ricos em ômega-3, que é um poderoso anti-inflamatório, que reduz o risco de problemas cardiovasculares, como o infarto”, concluiu.

Leonardo Abrantes – MaisPB