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Jornalista paraibano, sertanejo que migrou para a capital em 1975. Começou a carreira  no final da década de 70 escrevendo no Jornal O Norte, depois O Momento e Correio da Paraíba. Trabalha da redação de comunicação do TJPB e mantém uma coluna aos domingos no jornal A União. Vive cercado de livros, filmes e discos. É casado com a chef Francis Córdula e pai de Vítor. E-mail: [email protected]

Estático, movediço e cruel

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publicado em 25/03/2023 às 07h00
atualizado em 25/03/2023 às 09h03

Na verdade… 

A verdade é que num mundo cada vez mais frenético e afundado na velocidade das fake news, os que espalham com vontade  são atraídos por outros interesses.

Uma pessoa conhecida, desorientada, veio me dizer que eu não tomasse a vacina, que muda o DNA. DNA? Pensei que era o ABC. Embora seja incompleta, tal pessoa, já carrega os ecos do fosso.

Os que trabalham pela informação correta, eu bato palmas.

A mendicância de espaços nas redes é cruel e os inquilinos de Jesus  estão cada dia mais à deriva.

Reduzidos e difíceis de encontrar, os cultos desapareceram. E estão certos. Não há tempo a perder. O mais longínquo ultrapassou infernos e se mandou.

Noticiários constantes e anúncios repetidos, e quem pode paga, quem não pode se lasca, se enganam pensar que a vida é equalizada, sai de perto.

Zé, Lucinha, Tinoco, Pe. Albeny e a cachorra Baleia de Graciliano Ramos estão a contribuir pela necessidade de sobreviver, mas todo cuidado é pouco.

E os políticos? Nada pode impedi-los de ir até o fim. Nada.

Som na caixa –  Herbert Vianna, na sua alagada visão dos anos 90, cantou – “Luís Inácio falou, Luís Inácio avisou, são 300 picaretas com anel de doutor” Hoje são 513. Luis Inácio falou, Luis Inácio falou: “eu quero é foder o Moro”. Morô?

Segue  a trama no espaço indispensável da criação. Eu não  “soul” um cowboy solitário, até estou fazendo podcast e muito mais.

Entre a lentidão e a pausa, o silêncio se transformou numa questão política. Ou, quem cala ainda consente?

Dito de outra forma, existe uma confusão entre o silêncio e o ruído, entre o bandido e a pistola, entre o otário e seu bando, o detetive e seu celular, o boia-fria e seu PF, entre o ovo e galinha, entre a cachaça e o almoço de graça – e tem almoço de graça, doutor G?

Cada um que jogue pedra em Madalena no ato mais favorável do espaço doméstico, onde no passado podíamos refugiar-nos da gratidão – pai e mãe, ouro de mina.

Na verdade, nós somos cheios de falhas, defeitos e loucuras.

Kapetadas

1 – Gisele Bundchen, Shakira e Sabrina Sato solteiras. Vamos correr pra investir nas ações do Tinder agora.

2 – Signos sendo feitos de trouxa: Escorpião: muitas vezes, mas se vinga em todas Áries: muitas, mas não admite Gêmeos: milhares de vezes, mas depois vai falar pra geral Touro: muitíssimas, por causa da teimosia Peixes: trilhões de vezes e não aprende. Deu a bexiga.

* Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB

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