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Jornalista paraibano, sertanejo que migrou para a capital em 1975. Começou a carreira  no final da década de 70 escrevendo no Jornal O Norte, depois O Momento e Correio da Paraíba. Trabalha da redação de comunicação do TJPB e mantém uma coluna aos domingos no jornal A União. Vive cercado de livros, filmes e discos. É casado com a chef Francis Córdula e pai de Vítor. E-mail: [email protected]

Ateia certeza

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publicado em 18/03/2023 às 07h00
atualizado em 18/03/2023 às 07h56
 


Os olhos da cobra, verdes. Pelo amor de Deus, misericórdia. A estupidez, o feminicídio. Pelas beiradas, nada. Pela paz do mundo, esperança tardia. Pela estrada afora, chapeuzinho vermelho. Por Vladimir Putin, ódio, pavor. Por Gerald Thomas, sua amplidão.

Pela canção, Caetano, pelo canto, Gal.

Pelo abandono, desprezo, pela busca, o longínquo, pelo cenário, a atriz, pela sexualidade, os 7 buracos da cabeça. Por Dante, Beatriz.

Pela cabeça, juízo, pelo anzol, o peixe e pelo peixe, o milagre.

Pelo gato, Dudé, pelo despertar, saúde, pelas milhares de perguntas, respostas elementares, meu caro. Pela letra A, a mulher da canção de Raul Seixas.

Pelo gozo, de novo, não fala que grava, Jobim, pelo fim, sai do meio, pelas novas questões políticas, mentiras, pela reunião, bulhufas e pelo papo dos otários, palmadas.

Pelo cachorro, quente. Pelo animal, apreço, pelo terço, penitência, pela arte, em toda parte, pela razão, Sartre, pela metafísica, não sei

Pelo aperto de mão, desarmado. Pelo amado, um abraço, pelo amigo, o infinito, pelos que divagam, pena, e pela pena, o livro. Pelo mundo, doenças, pelo calor, insuportável, pela cidade, veredas. Pelo sertão, saudades.

Pela macieza, mulher, pelo conforto, ar-condicionado. Pelo desejo, o gemido, pela empatia, pandemia.

Pelo primordial, alguma coisa, por Fernando Pessoa, o mundo, pelo Rio, beleza sem igual.

Pelo operário, mísero mínimo, pelo homem, uma incógnita. Pelo indiferente, o troco. Pelo ciúme, a flexa.

Pela flor, a fotossíntese, pelo pôr do sol, o selfie, pela noite, o sono e pela pedra, atire. Pelo samba, o pé, pelo sábado, Vinicius de Moraes. Pelo diabo, cruz-credo.

Pelo menino, uma canção, pela menina, um vestido colorido. Pela pedofilia, olho por olho, pelo estupro, dente por dente, e pelo intruso, expulso. Pelo mar, o sal da terra. Pelo amigo, François, pelo livro Carpinejar, pela balada, nós 2, pelo batidão, silêncio. Pelo sim, pelo não, talvez. Pela confusão, mental.

Pela manga, rosa, pelo celular, libertação, pelo sinal da santa cruz, Jesus. Pela ideia, sacada, pela escada, vitória, pelo sinal vermelho, o verde, pela moça, o rapaz, pelo rapaz outro rapaz, pela moça o que ela quiser, pelo mané, mancada, pela gaita, som na caixa, pelo canto, parede, pelo nada, nada, pelo anjo, Gabriel, por Gabriel, pensador, e por Rodin, a escultura. Para o daltônico, o verde que lembra o vermelho. Kaboom!

Gente… DEU CERTO! Será?

Kapetadas

1 – Não sei se tomo café ou água, pra mim tanto faz.

2 – Eu nem gostava de café, mas as circunstâncias da vida estão me forçando a me acostumar tomar café com suita ou amargo – tanto faz eu nem ligo mais.

3 – Alexa diz que tudo vai ficar bem prfvr.

4 – Tava jogando sinuca online aí a moça traz um cerveja e a diz: “eu não esperava que tudo deixei pra fazer depois fosse chegar” Deu a bexiga.

* Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB

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