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FUSÃO – Deputados querem unir o DEM ao PSDB na Paraíba

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publicado em 07/05/2012 às 08h29

Membros da bancada democrata na Assembleia Legislativa da Paraíba defendem a fusão do partido com o PSDB. A possibilidade de união das siglas, criando uma única legenda, ganhou força depois da publicação de denúncias que acarretaram uma das maiores crises do Democratas.

“O Democratas sempre foi aliado do PSDB, há uma conversação e se acontecer estará de bom tamanho”, opinou o deputado Branco Mendes. De acordo com ele, o projeto de fusão está sendo costurado e poderá virar realidade durante o processo para as eleições de 2014. “Se acontecer, será para as eleições de Governador. Não vejo possibilidades de essa discussão interferir no pleito deste ano”, afirmou.

O parlamentar aproveitou, ainda, para defender a legenda diante da polêmica causada pelo senador Demóstenes Torres, ex-líder do DEM no Senado Federal. De acordo com Branco, o partido tem tomado as atitudes que lhe são cabíveis, sem acobertar os problemas. “O Democratas tem demonstrado ser um partido forte, que toma posição e não esconde o que está errado internamente”, declarou.

O deputado Assis Quintans também defendeu a fusão entre as legendas, mas acredita que o processo deve ser feito após uma “limpeza” da sigla contra os envolvidos em escândalos. “O que é preciso primeiro é que os partidos tomem consciência da necessidade de expulsar os ladrões. Após a limpeza é que deveremos pensar em fusão de partidos”, afirmou. O deputado também frisou que a legenda tem tomado posições firmes, e que o destino de Demóstenes Torres deverá ser o mesmo do ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda, expulso do partido após ser acusado de corrupção.

Caso a união se confirme, o novo superaria o PMDB e teria a maior bancada da Assembleia Legislativa do Estado, contando com oito deputados. A bancada do DEM é composta, ainda, por José Aldemir, João Henrique e Domiciano Cabral, além de Lindolfo Pires, que está licenciado. O grupo tucano é composto por Hervázio Bezerra, João Gonçalves e Antônio Mineral, além do presidente da Casa, Ricardo Marcelo.
 

Jornal Correio da Paraíba