João Pessoa, 14 de maio de 2012 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
O Santos conquistou neste domingo o tricampeonato Paulista depois de vencer o Guarani por 4 a 2. Mas na primeira etapa, quando a partida estava empatada em 2 a 2, o time sofreu com a pressão da equipe campineira, que com muita dedicação e pegada, impediu o Santos de tocar a bola e ter o controle do jogo. Por isso o técnico Muricy Ramalho teve que deixar a amizade de lado e soltou a voz no intervalo, cobrando seus atletas de forma veemente.
"Temos uma relação de amigos, de ‘pai’, mas têm horas em que nós precisamos colocar a mão no time para fazer com que eles sintam. A comissão técnica, em um time como o Santos, não tem uma porcentagem muito alta. Mesmo ela não sendo alta, é importante. E tem horas que tem que intervir. Hoje teve que pegar mais forte, falar mais alto. Às vezes os caras se empolgam, é normal. No intervalo, eles entenderam isso, compraram a ideia e ganhamos o jogo. Quando a gente iguala na parte física e na vontade, temos condições de ganhar mesmo", explicou Muricy.
O comandante santista aproveitou para falar sobre a dificuldade de treinar uma equipe tão boa como o Santos, por causa da cobrança constante de títulos por parte da torcida.
"É um alívio quando você é campeão. Eu sempre falo isso. Você não tem tanta felicidade quando ganha uma competição, você fica mais aliviado mesmo. Você pensa quantas pessoas estão no Morumbi, quantas assistiram ao jogo em casa e esperando ter uma alegria, por conta de uma vitória nossa. Por isso, a gente tem que ganhar. Não podíamos decepcionar tanta gente", resumiu o treinador.
Por fim, ele pediu um dia de descanso, antes de começar a pensar no Vélez Sarsfield, rival das quartas de final da Libertadores. "Hoje vou para casa ficar com a minha família e descansar. Amanhã (segunda-feira) penso no Vélez", encerrou.
Folha Online
SUCESSÃO - 04/08/2025