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Parte de prédio de dois andares cai no centro do Rio de Janeiro

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publicado em 15/05/2012 às 10h36

Parte do prédio onde funcionava o bloco carnavalesco Cordão da Bola Preta, no centro do Rio de Janeiro, desabou na manhã desta terça-feira (15) na esquina das ruas do Lavradio e da Relação.

O Corpo de Bombeiros chegou a informar que ninguém havia se machuvado, mas duas pessoas que passavam pelo local sofreram ferimentos leves, foram atendidas e liberadas em seguida. O edifício número 90 era antigo e estava vazio.

Policiais do Batalhão da Praça da Harmonia (5º BPM) foram para o local. Por volta das 10h30, os bombeiros removiam o entulho e percorriam os escombros para verificar se há riscos de novos desabamentos.

A assessoria de imprensa do bloco informou que o prédio era dividido em duas partes. Em uma delas, funcionava o Cordão da Bola Preta. Ainda segundo a assessoria, a Prefeitura do Rio já liberou uma verba de R$ 2.300.000 para a reforma do sobrado, mas o processo ainda está em fase de licitação.

O Centro de Operações da Prefeitura do Rio informou às 9h06 que a rua do Lavradio encontrava-se totalmente interditada neste horário na altura da rua da Relação por causa do acidente. O trânsito estava sendo desviado para a avenida República do Chile. A rua da Relação também estava fechada no trecho entre a avenida Gomes Freire e a rua do Lavradio. Neste caso, o fluxo de veículos estava sendo desviado pela própria Gomes Freire. O trânsito era intenso na região.

Desabamentos recentes – Três prédios de aproximadamente 18, 10 e 4 andares desabaram pouco depois das 20h do dia 25 de janeiro, na avenida 13 de Maio, região da Cinelândia, também no centro do Rio. Houve pânico e correria. Seis pessoas tiveram ferimentos leves. Ao menos 17 corpos foram retirados dos escombros. Outros cinco não foram encontrados e tiveram morte presumida.

As causas da tragédia ainda estão sendo investigadas. De acordo com avaliações preliminares de técnicos de vários órgãos, elas teriam ligação com problemas estruturais por causa de duas obras que eram realizadas no nono e no terceiro andares do prédio mais alto. A Polícia Civil ouviu o depoimento de diversas testemunhas para a conclusão do inquérito.

A prefeitura informou na época do acidente que os três imóveis que desabaram estavam em situação regular e possuíam habite-se (ato administrativo que autoriza o início da utilização efetiva de construções ou edificações destinadas à habitação). O prédio de número 44 foi construído em 1940 e era constituído de 18 andares de salas comerciais, além de loja e sobreloja. Os imóveis de números 38 e 40 eram de 1938 e constituídos, respectivamente, por quatro andares de salas comerciais, e por dez pavimentos de salas comerciais, além de loja e sobreloja.

R7

 

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