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Sem cidadania dos EUA, brasileiro cofundador Facebook deve economizar US$ 39 mi

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publicado em 15/05/2012 às 17h39

Eduardo Saverin, o brasileiro que ajudou a criar o Facebook, deve economizar cerca de US$ 39 milhões em taxas ao deixar de ser cidadão americano. A estimativa foi feita pela consultoria Wealth-X para o jornal britânico “The Guardian”.

Segundo a publicação, a consultoria considerou que Saverin tenha 2% de ações do Facebook (não se sabe ao certo a quantidade). Eles chegaram ao valor de “ao menos US$ 39 milhões”, pois isso corresponde a 1% da riqueza de Eduardo Saverin, 30, avaliada em US$ 3,9 bilhões

Na semana passada, foi descoberto que Saverin renunciou à cidadania americana no fim do ano passado. O provável motivo para isso é a taxação para quem tem cidadania americana, mesmo para quem vive em outro país. “Eduardo concluiu que é mais prático tornar-se cidadão de Cingapura, pois ele pretende ficar no país por tempo indeterminado”, disse Tom Goodman, porta-voz de Saverin, em um comunicado publicado pela “Bloomberg”.

“Esta situação mostra uma tendência maior sobre regimes fiscais competitivos nos Estados Unidos e um debate amplo sobre inovação a atração de capital humano”, analisou David Friedman, presidente da consultoria Wealth-X.

Apesar da renúncia de cidadania, que foi registrada em setembro de 2011 e ainda está em processo de avaliação, Saverin terá que pagar uma alta taxa pela renúncia da cidadania americana. “A decisão dele não tem relação com insatisfação com os Estados Unidos, mas com o forte desejo de fazer desejos lá [Em Cingapura]”, informou o porta-voz do brasileiro.

Atualmente, Saverin vive em Cingapura. Não há taxas sobre rendimentos de capitais estrangeiros para moradores no país. A cobrança de impostos só ocorre quando o capital é valorizado em Cingapura. Nascido no Brasil, Saverin, 30, foi um dos estudantes de “Harvard” que ajudou Zuckerberg a criar o Facebook. Atualmente, estima-se que ele tem 4% de ações da rede social.

Eduardo Saverin foi para os Estados Unidos em 1992. Sua família era dona da TipTop, marca de roupas infantis, e resolveu sair do Brasil em função de ameaça de sequestro. De acordo com seu porta-voz, Saverin tornou-se cidadão americano oficialmente em 1998.

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