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Formada em Direito, Administração com ênfase em Comércio Exterior e pós-graduada em Comunicação Corporativa pela Universal Class da Florida.
É lider climate reality change pelo Al Gore e ceo do site Belicosa.com.br onde escreve sobre comportamento digital e Netnografia.

Tecnoestres: é hora de fazer logoff

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publicado em 21/12/2021 às 07h35

Tecnoestres

Com driblar o tecnoestres e ter uma vida mais saudável

As recompensas que recebemos ao usar a tecnologia estão afetando nossa capacidade de auto regulação e muitos tem experimentado os efeitos nocivos do chamado tecnoestres.

A pressão por esta disponível 24/7 esta causando um impacto severo em nossa saúde física, mental e emocional.  Estamos tão super estimulados digitalmente que desenvolvemos a ideia de que se desconectar parece impossível.

Mas o que é tecnoestresse?

O termo foi usado pela primeira vez em 1984, por Craig Brod e se refere a incapacidade de alguém lidar com a tecnologia causando sofrimento. De lá pra cá as pesquisas cientificas envolvendo a tecnologia revelaram que a nossa relação com ela é cada vez mais tóxica.

A sobrecarga de informação e o contato constante com as telas são responsáveis por uma reposta anormal do corpo ao lidar com o stress.

Em 2 anos de Alexa no Brasil depois de “Bom Dia” o que mais pesquisamos foi “ Quais os sintomas de bornout”. E isso nos dá uma dimensão dos efeitos colaterais da tecnologia e uma lista de sintomas causados por ela aumenta todo dia, entre eles estão: Falta de produtividade, falta de foco, problemas com a postura corporal, insônia, ataques do pânico, ansiedade e depressão.

Mas há uma luz no fim do túnel e existem técnicas para escapar da pressão de estar conectado o tempo todo e evitar o tecnoestres.

Reduza a comunicação desnecessária:

Você não precisa ser deselegante para sair de grupos que não fazem sentido. Apenas filtre as mensagens que não são urgentes, reserve um tempo para responder quem importa e sim a vida precisa acontecer fora das telas.

Defina horário para a rede social:

Se precisa utilizar as redes diariamente, desligue as notificações nas telas e estabeleça um horário para essa verificação acontecer. O uso do despertador pode ser uma alternativa para evitar a famosa olhadinha fora do horário.

Escreva as coisas no papel:

Desde que um vírus bagunçou toda a minha agenda digital, voltei a usar agenda de papel. E isso faz um bem porque você visualiza de forma saudável toda a sua programação de compromissos, calls e momentos com a família.

Sim! Agenda, post –it e blocos de notas não são peças de museu, elas são super uteis e vão te ajudar a substituir a tela e a visualizar melhor suas atividades.

Relaxe:

Já parou para pensar o que te faz relaxar? Nem que seja por um breve momento? Respirar fundo em dias agitados, dar uma pausa para o café ou mesmo fazer uma atividade física são dicas para uma vida mais saudável em tempos onde nossa ferramenta são as telas, portanto crie um tempo para relaxar.

Uma cosia de cada vez:

Nosso cérebro não é multitarefa. Por mais que execute atividade super-rápidas ele as faz uma de cada vez. Portanto concentre-se numa atividade de cada vez. Comece por fechar abas de suas telas, defina atividades prioritárias e estabeleça rotinas que facilitem sua entrega seja no trabalho ou na vida pessoal.

Incentive família, funcionários e amigos a desconexão:

Aquela máxima “A vida é feita de pausas” vale para todos. Então estimule os outros a se desconectar ainda que seja por breves momentos, como ao final do expediente, ou quando precisa dar atenção aos filhos. Cultivar a cultura do respeito pelo tempo livre do outro é primordial.

A tecnologia esta do nosso lado quando aprendemos a utiliza-la como meio, enquanto estivermos usando ela como fim vamos ter nossas opiniões colocadas em risco, nossas relações empobrecidas e nossa saúde prejudicada.

Desconectar é necessário para uma vida mais saudável e mais produtiva. Pense nisso!

 

* Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB

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