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De passagem pela Paraíba, a atriz Priscila Fantin e o ator Bruno Lopes concederam uma entrevista exclusiva à Rede Mais. Os dois se apresentaram na última sexta-feira (15) com a peça “Precisamos falar de amor sem dizer eu te amo” no Teatro Severino Cabral, em Campina Grande.
Para Priscila, o momento é de alegria ao reencontrar a plateia paraibana depois de um período afastada dos palcos devido a pandemia de Covid-19.
“Nossa missão é manter o teatro vivo. O teatro transforma as pessoas, faz pensar, trazer reflexões. A gente ver nossos teatros lotando, é muito satisfatório. A gente tem toda entrega para distrair e divertir um público que está aí com tanta ansiedade, com tanta preocupação com tudo isso que estamos vivendo e continuamos vivendo. Dentro dos protocolos de segurança conseguimos passar por aquele pouco tempo uma mensagem de amor e esperança. As pessoas se divertem muito. Como Bruno gosta de dizer, a gente diz que o sorriso é a forma mais fácil de atingir os corações das pessoas”.
“Se não fosse a arte ninguém sobreviveria a pandemia com o mínimo de sanidade”, avalia Priscila.
Companheiro de Priscila nos palcos e na vida, Bruno acredita no amor como ato fundamental para transformar vidas.
“Na verdade o amor está em tudo. Não existe um passo que a gente dê que não exista amor. A gente acaba ficando limitado a um amor da casal, pai e filho, mas o amor está em tudo, tudo tem amor. Falar de amor sem dizer eu te amo é plantar sementinha nos corações das pessoas de que sim a gente tem que fazer mais pelo próximo, a gente pode fazer mais pelo país, pelo bairro, pela cidade. A gente pode sim, cada um fazendo sua parte, transformar e fazer com que o mundo seja maior”, frisou.
Questionada sobre como tem se comportado diante de ‘pressões’ e ‘perseguições’ a artistas por causa de posicionamentos políticos, Fantin se disse contra a qualquer tipo de “patrulhamento”.
“É um patrulhamento ferrenho, muito doentio. Não acho saudável o cenário de discussão sobre ideologia da forma que está sendo. A gente não fala de política. Respeita que cada um entenda e viva a política de sua forma. A sua maneira. Da melhor forma que entenda que seja melhor para ele e seus próximos. Tem mundo tem o direito de pensar e agir confirme acredita ser melhor”, destacou.
“As pessoas que nos agridem ficam com seu próprio veneno, porque não nos atinge. Realmente, pra gente, podem apedrejar o quanto quiser que tudo vai voltar”, sentenciou a artista.
Confira a entrevista completa:
Wallison Bezerra e Heron Cid – MaisPB
Podcast da Rede Mais - 23/04/2024