O que você carrega na mochila durante sua caminhada?

“Caminhante, não há caminho. O caminho se faz ao caminhar”.

O poeta espanhol, Antônio Machado, nos empresta a melhor analogia sobre o exercício de viver: a caminhada.

Viver é, portanto, caminhar.

Caminhar na direção dos sonhos, dos desejos, das metas diárias, dos objetivos de médio e longo prazo.

Todos os dias a gente precisa fazer caminhadas; do quarto para a cozinha, de casa para o trabalho, de um local para o outro. E, mesmo quem tem algum problema que reduza a própria mobilidade e/ou seja dependente de cadeira de rodas, prótese ou da ajuda de alguém, precisa se deslocar.

Caminhar (se movimentar), assim como viver, é inevitável.

A grande questão é que quase nunca somos preparados para viver, e isso atrapalha a nossa caminhada. É exatamente desta reflexão que surge um paradoxo: nós carregamos muito peso na hora de caminhar o que atrapalha a vida.

Imagine a cena…

Todas as manhãs uma pessoa sai de casa com uma mochila pesada nas costas. Ali dentro estão um amontoado de coisas não serão utilizadas ao longo do dia… mesmo assim, a pessoa segue caminhando e carregando aquele peso todo nas costas.

Essa é a alegoria da nossa vida: a gente carrega na mochila da nossa memória, dos nossos sentimentos o peso das obrigações impostas, das crenças limitantes, do passado mal resolvido, das frustrações da vida. Na verdade, deveríamos nos livrar desses volumes para caminhar com leveza.

Muita gente leva uma existência inteira para perceber este fato. No entanto, tomar consciência dessa realidade nos ajuda a ponderar acerca do que é realmente necessário levar na mochila durante a nossa caminhada. Eis o processo.

Viver é, portanto, processo… e se permitir evoluir dentro deste processo é uma necessidade.

Na mochila da sua vida, bastam sua alegria, suas metas os seus sonhos.

Se caminhar é viver, o peso que a gente carrega é escolha.

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