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Sobre Milton M., Cláudia C. e Juliette

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publicado em 05/07/2021 às 06h25

No título destes escritos, mesmo só citando Juliette, todo mundo de logo entende que, apesar das múltiplas Juliettes desta Paraíba, reportamo-nos à campeã do BBB 21, que se transformou na “namoradinha do Brasil”.

Nesse mesmo título, se citados só os prenomes Milton e Cláudia, não se saberia tratar-se de Milton Marques e de Cláudia Carvalho. Entretanto, preferimos no título só indicar o “M” de Marques, não apenas porque faz lembrar, também, o “m” de marquês… muito mais: igualmente “m” de mérito, mérito de que ele é portador e que o  fez, inclusive, integrar – como integra – a Academia Paraibana de Letras.

Quanto a ter só indicado o “C” do sobrenome Carvalho, da jornalista Cláudia (Cláudia Carvalho), corresponde a pretender dizer que, no caso, esse  “C” também é de cultura e de competência.

Pois, bem! Cláudia, em artigo que titulou “Juliette e a política”, publicado no portal ParlamentoPB, fez referência ao nosso texto “Juliette: assim não!… Não se meta em política”, isto expressamos face ao fato de que no respectivo “instagram” ela (Juliette) postara um “Fora Bolsonaro”, postagem esta que, conforme notícias veiculadas, provocara, já no dia seguinte, a diminuição de mais de 45 mil de seus seguidores, obviamente pessoas extremadamente bolsonaristas!

Já naquele artigo que escrevêramos sugerindo a Juliette que não se meta nesse campo político não, campo este – sobretudo nos tempos de hoje, aqui no Brasil – que só tem levado ao divisionismo da nação, disséramos que tal sugestão não significava que pessoalmente tivéssemos desgostado daquele “Fora Bolsonaro”. E dissemos de nosso arrependimento por nele termos votado no  2º turno das eleições 2018, isto especialmente por suas tantas ações desagregadoras que estão levando desarmonias até no âmbito interno das famílias do Brasil. Nossa intenção, naquele sugerir a Juliette de que não se meta em política não, foi e é a de que ela se mantenha como esta nossa opção de voz e atitudes agregadoras, hoje de muita raridade no país. Devemos confessar, porém – e isto enfatizamos para bem caracterizar a coerência  do texto de Cláudia Carvalho – que não sabíamos do ativismo político de Juliette já nas eleições de 2018, em que ela (Juliette) – como expresso no artigo de Cláudia e demonstrado na foto publicada – se não manifestava “Fora Bolsonaro”, ela, levantando cartaz dizendo “Se ainda tem dúvida, vem tomar um cafezinho”, empenhara-se pra que não se votasse no Jair, não! Por isto Cláudia concluiu seu texto dirigindo-nos dizendo: – “Uma pena Juliette não ter encontrado você e mais paraibanos a tempo de chama-los para tomar um café”.

Nesse contexto, entendemos bem oportuno referirmo-nos ao recente artigo do  professor Milton Marques, publicado no portal MaisPB, que ele titulou “A humanidade está doente”. Em certo trecho ele enfatiza: – “No Brasil estamos numa gravidade tal que não há unidade ou centro  de terapia intensiva que dê jeito”. Diz mais: – “Os poderes constituídos estão podres – executivo, legislativo e judiciário – e muito mais podre o chamado quarto poder: a imprensa. Ainda que existam pessoas honestas e decentes em todos eles, são gatos pingados, que trabalham duro contra a maré da infâmia e da lama…”. Destaca: – “A diferença entre poder e podre é apenas uma questão de metátese”. E isto tudo está impregnado à política. Daí, termos sugerido a Juliette que não se meta em política, não!

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