João Pessoa, 30 de setembro de 2020 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
O governo de São Paulo informou, nesta quarta-feira (30), que vai começar a vacinar os profissionais de saúde que trabalham na linha de frente no combate ao novo coronavírus em 15 de dezembro. A medida ainda depende da aprovação da vacina chinesa, a CoronaVac, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O governador João Doria (PSDB) disse que ainda aguarda o governo federal sobre a compra das 60 milhões de doses da CoronaVac já previstas em contrato com a Sinovac.
Esse aceno positivo do governo federal autorizando a compra das vacinas para serem aplicadas via Programa Nacional de Imunização (PNI) ainda não feito. No entanto, o governador destacou que não vai deixar de aplicar o imunizante nos paulistanos caso haja “divergência política” e “ideológica”.
“Se pudermos fazer, faremos em conjunto com o governo federal através do Ministério da Saúde. Os brasileiros de São Paulo são tão brasileiros quanto os brasileiros de Brasília, e não há razão para preferência ou rupturas. Se houver qualquer atitude de ordem política, ideológica ou discriminatória em relação a São Paulo, São Paulo faz a importação e a imunização dos brasileiros aqui”, destacou João Doria, em coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes.
A previsão é que 6 milhões de doses cheguem ao Instituto Butantan já prontas para o uso. Posteriormente, serão processadas na fábrica brasileira mais 40 milhões de doses até dezembro e outras 14 milhões até fevereiro do ano que vem.
MaisPB
OPINIÃO - 18/03/2024