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Integrantes das forças de Segurança da Paraíba realizaram na tarde desta quarta-feira (19), um protesto em frente a Granja Santana, residência oficial do governador João Azevêdo (Cidadania), no bairro de Miramar. As Polícias Civil e Militar, além de Corpo de Bombeiros, tentam negociar com o Governo do Estado reajustes salariais e ameaçam greve na Paraíba.
Por volta do meio dia, os manifestantes se concentraram na Avenida Beira Rio de onde partiram em direção Granja. Eles bloquearam o acesso a residência oficial do chefe do Executivo estadual e até um entregador do ifood foi impedido de entrar para entregar comida no local.
Para o presidente do Clube dos Oficiais da Polícia Militar, coronel Francisco, o governo demonstra desrespeito com as categorias.
“Nós estamos a mais de dez meses conversando com o governo, apresentando tabela e ele sempre nos pedindo prazos. Sempre cedemos para que o diálogo prosperasse”, afirmou.
“Infelizmente o governo não cedeu para que pudéssemos entrar num princípio razoável de uma proposta, nem isso ele nos apresentou”, acrescentou coronel Sobreira, presidente da Caixa Beneficente da Polícia Militar.
O delegado Cláudio Lameirão, cobra uma definição de quem tem a competência para resolver o problema.
“O que nós temos percebendo é uma total falta de controle de quem vai resolver esse movimento e essa problemática que se arrasta por anos e os policiais estão em uma situação de humilhação parecendo pedintes ao secretário da Receita que dificulta a conclusão com números inverídicos e cálculos matemáticos equivocados”, afirmou.
Os policias já haviam decidido que não irão realizar trabalhos extras e a greve geral ainda não foi decretada devido o risco de punição por ser ilegal para algumas categorias, principalmente as relacionadas a Polícia Militar.
Roberto Targino e Albemar Santos
ECONOMIA - 29/04/2024
