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Se eu fosse prefeito (III)

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publicado em 19/02/2020 às 10h31

Anteriormente, no âmbito da questão mobilidade urbana, e especificamente nos reportando aos bueiros da Cagepa que, com seus sérios desníveis em relação aos pisos das vias, causam seríssimos prejuízos ao trânsito urbano, dissemos caber ao respectivo órgão municipal (em João Pessoa, a Semob; em Campina Grande, a STTP, por exemplos)o monitoramento e sobretudo a iniciativa para uma ação interinstitucional e intergovernamental com vistas à superação desse problema.

Desta feita, queremos focar uma outra questão que, a princípio, não competiria ao município – ou não só a ele – e que exige ações governamentais (integradas em suas três esferas) para sua solução. Trata-se desse drama social diariamente observado em muitos dos cruzamentos de nossas ruas ou avenidas, a cada semáforo, com malabaristas, crianças ao colo, cadeirantes, jovens organizadores de eventos etc., todos pretendendo comunicarem-se com os condutores dos veículos, estendendo-lhes suas mãos como a dizer “uma esmola pelo amor de Deus”.

Este fato, se de um lado, às vezes, além de constranger, leva muitos a temerem “baixar”o vidro do automóvel (sobretudo à noite), de outro lado provoca lástima, pena mesmo, face situações tão precárias de irmãos nossos expostos ao sol causticante ou aos malefícios dos serenos das noites.

“A Prefeitura não tem nada com isso!” – alguns dirão. Mas, as Prefeituras, todas elas, por seus prefeitos, quando na apresentação de justificativas na busca de verbas de outras esferas, o que mais alegam é que “o município é onde vivem as pessoas”. Portanto, cabe, sim, aos municípios, a iniciativa para a solução de questões que envolvam as pessoas que nele vivem. Não estamos a dizer que seja o município o financiador da solução. Dizemos que tome a iniciativa por uma solução.

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