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DEFESA

‘Tem político que treme de medo da reforma política’, dispara Anísio Maia

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publicado em 07/08/2013 às 13h08

 Em seu pronunciamento nesta quarta-feira (07) na ALPB, o deputado Anísio Maia (PT) tratou sobre a necessidade de ser construir uma urgente reforma política no Brasil, em especial citando a recente pesquisa do Ibope encomendada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Segundo a pesquisa, 92% dos entrevistados se colocaram a favor de uma reforma política, sendo que 84% para que esta seja aplicada já nas eleições de 2014. Ainda 78% são contra o financiamento privado das campanhas eleitorais, e 56% defendem o voto partidário.

“Tem muito político que treme de medo quando se fala de reforma política. Esta pesquisa da OAB reflete a mudança que o povo quer sobre o sistema político. Ninguém quer mais a desigualdade que leva os ricos a se elegerem, enquanto o povo fica nas filas só olhando. Precisamos de mais representantes das categorias nos parlamentos, representantes dos trabalhadores rurais, sindicalistas, dos servidores públicos, que não podem se eleger no atual sistema porque não têm dinheiro para gastar”, analisou Anísio.

Perseguição política do governador

“É uma espécie de vingança do Governo contra a bancada de oposição na Assembleia Legislativa. É uma fábrica de vetos. Na semana passada, foram 20 vetos, e agora mais 26, todos de deputados de oposição. Mas, na verdade, o que está sendo derrotado aqui não são os projetos da bancada de oposição, mas sim esta própria Casa, que está cada vez menor diante do poder do Palácio. É muito ruim para a Assembleia contar com certos deputados que só sabem dizer Sim, senhor! Sim, senhor! Sim, senhor!”, criticou duramente Anísio a decisão política do governador Ricardo Coutinho em rejeitar toda e qualquer matéria que não seja elaborada por seus seguidores.

Dos 26 Projetos de Lei vetados, oito são de autoria de Anísio Maia. Na fundamentação dos vetos, sempre se segue o mesmo modelo: primeiro, elogia-se bastante e, depois, à base de argumentações esdrúxulas, finaliza-se com a resposta negativa.

Entre estes, foram rejeitados o PL que obriga as empresas a monitorar regularmente a pressão arterial de seus empregados, vetado sob o argumento de que é competência do Poder Executivo “dispor sobre relações de trabalho”. Na mesma linha, foi vetado o PL que visa a proibir o uso do tradicional de giz à base de óxido de cálcio nas escolas, por afetar diretamente a saúdo dos professores, vetado por supostamente tratar de “organização administrativa”, o que também seria prerrogativa do governador.

MaisPB 

com assessoria de Anísio Maia

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