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catástrofe ambiental

Resgate ainda não chegou a algumas áreas na Indonésia

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publicado em 02/10/2018 às 14h58
FOTO: EFE/EPA/Daeng/Direitos Reservados

As autoridades da Indonésia reconheceram nesta terça-feira que as equipes de resgate ainda não conseguiram chegar em todas as áreas afetadas pelo terremoto de magnitude 7,5 e o posterior tsunami que deixaram pelo menos 844 mortos na última sexta, na ilha de Celebes, região central do arquipélago.

“Existem alguns lugares que não conseguimos chegar. Em Donggala, por exemplo, há alguns distritos onde temos que enviar suprimentos por helicóptero”, disse à Agência Efe, o coronel Muhammad Thohir, do Exército indonésio.

Thohir afirmou que gasolina e água potável estão chegando à ilha, embora ainda de forma insuficiente para as necessidades de dezenas de milhares de vítimas que perderam tudo.

O militar afirmou que outras prioridades são de enviar alimentos para as pessoas mais necessitadas, sepultar os corpos nas valas comuns e garantir a segurança do aeroporto, onde amanhã deve chegar os voos comerciais.

A Cruz Vermelha está trabalhando para que chegue mais água potável até Donggala, uma das localidades mais afetadas, juntamente com Palu, no norte da ilha.

O coronel acrescentou que resgataram os sobreviventes de Petobo, mas ainda não conseguiram recuperar os corpos sob os escombros, que se acredita serem centenas.

Até o momento, 153 mortos foram enterrados em valas comuns para evitar a decomposição dos corpos, enquanto teme-se que possa haver centenas de mortos enterrados nas ruínas e sob a lama.

O porta-voz da Agência Nacional de Gestão de Desastres (BNPB, sigla em indonésio), Sutopo Purwo Nugroho, informou hoje através do Twitter que pelo menos dez caminhões-tanque, sob escolta policial, abasteceram Palu com gasolina.

“A comunidade está coletando combustível nas estações com latas e garrafas. Muitas bombas dos postos de combustível foram danificadas pelo terremoto e tsunami em Palu”, explicou Sutopo.

O terremoto deixou 844 mortos – 821 em Palu, 12 em Parigi Moutong e 11 em Donggala -, segundo os últimos dados oficiais, embora o registro do posto de comando militar na capital da província relata mais de 900 mortes.

EFE

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