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Subprocurador vê “erro grave” em Distritão

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publicado em 01/09/2017 às 13h53
atualizado em 01/09/2017 às 13h47

O vice-procurador-geral da República, Luciano Mariz Maia, fez duras críticas ao sistema de distritão, discutido na Câmara dos Deputados em substituição ao sistema proporcional atual. Ele participa nesta sexta-feira (01) de um evento promovido pelo Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba, em João Pessoa.

“Esse é um erro grave que afeta as minorias. Porque permite que a força do poder econômico se sobreponha a vontade de ideias compartilhadas no partido”, pontuou.

Para o procurador, o financiamento de campanhas eleitorais compromete o exercício do mandato, deixando de priorizar o conjunto de eleitores que o escolheu para privilegiar o financiador.

“Essa é uma questão relevante que exige transparência e o acompanhamento das opiniões dos votos, das posições que são adotadas pelo eleito”, avaliou.

Segundo ele, no sistema eleitoral atual o recrutamento de candidatos ocorre com base em lideranças já conhecidas e potencialmente “elegíveis”.

“A partir do recrutamento com o partido, ele busca uma identidade com o partido. Se ele se considera ‘cheio de votos’ ele termina tendo a possibilidade de mudar de partido. Aí fica o questionamento: a quem pertence o mandato? Ao eleito ou ao partido”, questionou, ressaltando que o tema seria tratado durante a palestra.

Confira a entrevista do vice-procurador-geral da República:

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