João Pessoa, 14 de fevereiro de 2017 | --ºC / --ºC
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Para aprender com seuscomentários, sempre leio a Coluna de Lena Guimarães, no Correio da Paraíba. E destaco dois artigos recentes: um do dia 8 (“Fisco decide parar”) e o outro do sábado 11 (“Respeito e diálogo”). Complementaram-se… pelo menos para mim, que inicialmente pensara que Lena propugnara o Fisco como a categoria a merecer a prioridade 1 do Governo do Estado, para reajuste salarial,mas, depois, naquele segundo artigo, constatei quão importantes ela classifica todas as categorias funcionais, especialmente a dos Policiais, que,no que tange aos perigos no exercício profissional, “nada se compara ao que enfrenta o polícia que sai de casa todos os dias com a obrigação de defender o cidadão, mesmo que isso custe sua vida”.
Rememoro aqueles escritos de Lena Guimarães não só pela forma como ela bem analisa a questão político-governamental aí inserida, mas em especial pela preocupação que atinge toda sociedade relativamente à notícia da “operação-padrão” marcada para esta quarta feira (15) pelo Fisco e daquela outra de que as mulheres dos policiais estariam intencionadas a fazer aqui o que ocorreu no estado do Espírito Santo, resultando em tantos males para todos com a desordem social ali instaurada.
“Respeito e diálogo” – como enfatizado por Lena – impõem-se neste tempo de tantas dificuldades, isto de parte a parte, ou seja, do Governo para com as categorias funcionais e destas para com a população. Face estes aspectos, o povo precisa saber: quais os salários do Fisco (na inicial e no teto)? Quais os salários dos policiais (desde o soldado até ao coronel)? Quais os salários dos professores? Quais os dos técnicos de políticas públicas e de gestão governamental que cuidam do orçamento do Estado? Por que o Governo não chama todos à mesa e detalha suas receitas e despesas?
A questão é mesma complexa. Transparência e diálogo são os caminhos.
"INCLUSÃO DIGITAL" - 03/11/2025