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Jornalista desde 2007 pela UFPB. Filho de Marizópolis, Sertão da Paraíba. Colunista, apresentador de rádio e TV. Contato com a Coluna: [email protected]

Luciano bota o time no Interior e os pés no campo de 2018

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publicado em 12/12/2016 às 16h32
atualizado em 12/12/2016 às 13h47
No jogo de 2018, Cartaxo tem duas estratégias e quer estar 'preparado' para um dos lances

No jogo de 2018, Cartaxo tem duas estratégias e quer estar ‘preparado’ para um dos lances

A agenda do prefeito Luciano Cartaxo em território sertanejo, no feriado passado, cumpre uma providência de preparativo para a eleição de 2018, mas não significa necessariamente a sinalização irreversível de uma virtual candidatura ao Governo, como a obviedade do figurino manda crer.

Luciano acerta ao começar, de forma comedida, a freqüentar outros ambientes políticos e geográficos, além da ponte do Rio Sanhauá, como fez ao visitar e dar entrevistas em Sousa, sua terra natal, e Cajazeiras, onde estão as raízes da primeira-dama Maísa Cartaxo.

Alargar o raio de visão, colhendo outros olhares e pensamentos, é um processo enriquecedor para qualquer agente político, especialmente para quem deseja se postar, definitivamente, no pódio de liderança estadual.

Isso só é possível andando Estado afora, freqüentando novas terras, ouvindo sugestões e feedbacks e compartilhando experiências de gestão de uma cidade complexa como João Pessoa, espaço que abriga paraibanos e paraibanas de todos os cantos e recantos.

E é isso que Cartaxo parece ambicionar, num primeiro momento: construir potencial de influência no campo político paraibano. Por conseqüência, estar apto a concorrer em faixa própria, ser for o caso e a circunstância permitir, ou ter papel e substância para garantir uma vaga, de sua indicação, na chapa majoritária.

Para uma ou outra jogada, ela já deu o primeiro passe. E botou o time em campo.

luis-flavioJogo equilibrado
Toda ação tem uma reação. Bastou o presidente da Câmara, Durval Ferreira (PP), emplacar o apoio do, até então indeciso, vereador Ronivon Mangueira (PMDB), Marcos Vinicius (PSDB) driblou a defesa e ganhou a declaração pública de apoio de Luis Flávio (PSDB-foto).

BRASAS
*Cirurgia – O senador Cássio Cunha Lima (PSDB) fez influente apelo ao médico e tucano Luís Flávio.

*Prato do dia – Dezesseis vereadores participaram de almoço, hoje, liderado por Ivonete Ludgério (PSD), candidata à presidente da Câmara de Campina Grande.

*Na mesma – Apesar de votar em Ivonete, Rodrigo Ramos (PDT) se mantém na oposição ao prefeito Romero Rodrigues (PSDB).

*Fim do garimpo – Mataraca, Litoral Norte, perderá receitas de R$ 12 milhões/ano com o iminente fechamento da mineradora Cristal, na cidade há 35 anos.

*Conforto – O telefone do deputado Rômulo Gouveia (PSD) foi desaguadouro de mensagens de solidariedade pela morte de seu pai, Zuzu.

*Novos tempos – “Vamos começar uma nova fase na instituição”. Do reitor da UEPB, Rangel Júnior, reeleito e nomeado hoje pelo governador Ricardo Coutinho.

*Cofre vazio – Segundo relatos de secretários, as finanças estaduais estão em estado de alerta. Conta-se moedas.

*Criatividade – A lista da Odebrecht surpreendeu mais pelos apelidos do que pelos nomes e valores.

FALA CANDINHA!
Pelas beiradas
De Dona Candinha sobre as andanças do católico Luciano Cartaxo nas veredas do Sertão: “Essa alma quer reza”.

PONTO DE INTERROGAÇÃO
Quem era o gênio que criava os codinomes dos políticos beneficiados pela Odebrecht?

eliza psdbPINGO QUENTE
“Depois que colocou o filho no mundo, abandonou”. Da vereadora Eliza Vírginia (PSDB), criticando o vereador Mangueira, que chegou a estimular a chapa Marcos Vinicius/João Corujinha.

* Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB

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