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Petista diz que Dilma executa política econômica dos derrotados

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publicado em 21/09/2015 às 12h06
atualizado em 21/09/2015 às 12h32

Enquanto o Partido dos Trabalhadores de João Pessoa passa por um momento de reagrupamento após a desfiliação do prefeito Luciano Cartaxo, nacionalmente, a política econômica da presidenta Dilma Rousseff é algo que continua sendo questionado, inclusive pelos dirigentes e militantes do partido.

Para o sociólogo, e secretário de Formação do PT de João Pessoa, David Soares de Souza, a política econômica que está sendo implementada no país são na realidade as “propostas derrotadas e rejeitadas pelo povo brasileiro nas últimas eleições”: “O PT precisa dizer claramente à presidenta Dilma que a atual política econômica é o oposto do programa vitorioso nas eleições de 2014. Continuando neste caminho, estará consolidada uma ruptura entre o governo e sua base social, seu eleitorado”.

Ainda de acordo com David Soares, ajustes são necessários, porém, existem alternativas, e elas passariam pela redução da taxa de juros, alongamento do pagamento da dívida pública, controle do câmbio, uso das reservas internacionais e tributação das grandes fortunas.

“A direita oferece como alternativa à crise, medidas que aprofundam esta mesma crise. A política de ajuste fiscal nos leva à recessão, inibindo o capital produtivo em favor do capital especulativo. Dizem que temos uma carga tributária muito grande. Mas, não dizem que 38,2% desta carga tributária é para manter a dívida pública líquida, em expectativa apresentada pelo Banco Central em janeiro deste ano”, destacou.

O sociólogo acrescentou: “Somos o único país, além da Arábia Saudita, que pratica um superávit maior que 1% do valor do Produto Interno Bruto e temos uma reserva internacional que chegam US$ 300,271 bilhões em valores atuais divulgados pelo BC. Todos nós queremos superar a crise e a superação da crise é a volta do crescimento. Para o país voltar a crescer é preciso ampliar e não cortar investimentos públicos e sociais”.

“Aqueles que dizem que o problema do país é o tamanho do Estado não conhecem a realidade popular. As demandas imediatas de nosso povo são mais educação, mais saúde pública de qualidade, mais segurança, mais moradia e mais emprego, o que significa mais e não menos Estado. Temos, portanto, dois grandes desafios: defender a democracia, que está ameaçada por uma onda golpista e conservadora e, ao mesmo tempo, lutar para que nosso governo mude imediatamente a política econômica”, finalizou.

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