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Pâmela depõe no caso Bruno Ernesto e não afirma insinuações

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publicado em 28/05/2015 às 10h28
atualizado em 28/05/2015 às 12h34

19 de maio passado. A jornalista e ex-primeira-dama da Paraíba, Pâmela Bório, mudou a sua rotina habitual. Convocada, ela foi à Central de Polícia, em João Pessoa, depor no inquérito que apura a morte de Bruno Ernesto, ex-funcionário da Prefeitura da Capital, vítima de latrocínio em 2012, sobre quem Pâmela, nas redes sociais, ligou o assassinato ao Caso Jampa Digital e insinuou ter informações privilegiadas das motivações do crime.

O Portal MaisPB teve acesso ao conteúdo do depoimento da jornalista ao delegado Everaldo Barbosa de Medeiros, responsável pela investigação. Nele, a ex-primeira-dama não trouxe qualquer informação nova sobre o caso.

Genericamente – Na sua fala, Pâmela se desvencilhou das insinuações com uma explicação: sua postagem no Instagram foi genérica.Bório disse que conhecia o fato apenas de “forma superficial” por saber que Bruno trabalhava na Prefeitura. Indagada se sabia de algo acerca do latrocínio, a ex-primeira-dama silenciou.

No começo deste ano, Pâmela chegou nas redes sociais a ligar o assassinato com o Caso Jampa Digital, programa de internet gratuito implantado na gestão do então prefeito Ricardo Coutinho e objeto de investigação na Polícia Federal.

No Intagram, Pâmela ligou morte de Bruno ao Jampa Digital

No Intagram, Pâmela ligou morte de Bruno ao Jampa Digital

Entenda – Em abril passado, Pâmela usou o Instagram e relacionou as irregularidades do Jampa Digital, e a morte de Bruno Ernesto, um dos coordenadores do programa gestado pelo então prefeito Ricardo Coutinho, hoje ex-marido da jornalista.

“Quando a sociedade se cala, a impunidade ganha voz. Vide o caso de Bruno Ernesto, do Jampa Digital”, postou Bório, em sua conta pessoal.

Reação da família – Em seguida, os pais de Bruno protocolaram no Juizado Especial Criminal de João Pessoa ação nº 300.132.636.2015.815.2002), pedindo a intimação dela, “objetivando a confirmação, em juízo, ou negativa de suas afirmações”.

A morte –  Bruno foi sequestrado e assassinado, em fevereiro de 2012. Ele estava chegando em sua casa nos Bancários quando foi abordado pelos bandidos. Entre os marginais, duas versões.

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