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Cássio anuncia pedido para CPI dos Fundos de Pensão no Senado

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publicado em 29/04/2015 às 07h08
atualizado em 29/04/2015 às 04h10

Nesta terça (28), o líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), informou no Plenário que protocolou, na Mesa Diretora, novo pedido para a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) com a finalidade de apurar irregularidades no gerenciamento de fundos de previdência complementar de funcionários das sociedades de economia mista e de empresas públicas controladas diretamente pela União.

Entre as entidades cujas contas serão investigadas, a partir de 2003, caso seja criada a CPI, estão a Previ, dos funcionários do Banco do Brasil; a Petros, da Petrobras; a Funcef, dos empregados da Caixa Econômica Federal; e o Postalis, dos Correios.

“Existem indícios de irregularidades administrativas por trás dos vultosos prejuízos acumulados por esses que são alguns dos maiores Fundos de Pensão do Brasil. Sejam frutos de malfeitos, de ilícitos penais ou cíveis, de ingerência política, administrativos ou contábeis, o que realmente importa é que o Senado Federal precisa fazer uma busca minuciosa, profunda e séria sobre o que de fato ocorre nessas entidades”, explicou Cássio Cunha Lima.

O novo requerimento contou com a assinatura de 27 parlamentares, número mínimo exigido para abertura de CPI no Senado. A criação da comissão precisa ainda ser confirmada pela Mesa. É que, regimentalmente, pedido de CPI tem que ser protocolado e, então, ter as assinaturas conferidas pela Secretaria Geral da Mesa para, só então, ser lido no plenário da Casa.

Não é a primeira vez que a oposição apresenta esse requerimento. No início deste mês, precisamente na quarta-feira (8), perto da meia-noite, seis senadores retiraram suas assinaturas da lista de apoio ao primeiro pedido de criação da CPI dos Fundos de Pensão.

“Em um primeiro momento, nós havíamos alcançado 29 assinaturas para a instalação dessa CPI, mas, por uma decisão da bancada do PSB, à exceção do senador Romário (que manteve a assinatura), nós tivemos que coletar novamente a subscrição de senadores para atingir o número regimental, que foi alcançado com o senador Aloysio Nunes Ferreira (SP),  o primeiro signatário da proposta original, ao lado da senadora Ana Amélia (PP-RS)” – explicou o líder do PSDB.

“Não podemos deixar que milhares de famílias paguem uma conta que não é delas. Quem pagará esse rombo serão os funcionários que, a partir deste mês de abril, serão descontados em seus salários pelos próximos quinze anos. São centenas de pessoas prejudicadas e com perspectivas futuras negativas, justamente no momento de suas vidas em que mais precisarão utilizar dos benefícios que foram aplicados nesses fundos, para os quais elas contribuíram ao longo de toda uma carreira funcional”, lamentou o senador.

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