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250 modelos

Fiat começa a produzir Jeep Renegade em PE

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publicado em 20/02/2015 às 10h34

A Fiat anunciou nesta quinta-feira (19) o início da produção do Jeep Renagade no Brasil. O modelo é o primeiro a sair da fábrica de Goiana, em Pernambuco. Ela será dedicada a carros da marca da Chysler, montadora americana cuja compra foi concluída pela Fiat no ano passado.

Desde outubro do ano passado foram fabricados 250 modelos pré-série do Renegade, para que o conjunto de seus mais de 2 mil componentes fosse avaliado. Segundo a Fiat, os testes abrangem a geometria da carroceria e as certificações das peças, além de verificação dos parâmetros de pintura e solda.

“Uma das maiores oportunidades para o crescimento da Jeep está no Brasil”, diz Mike Manley, CEO global da marca.

A fábrica chegou a 95% do processo de implantação e a inauguração oficial acontecerá no primeiro quadrimestre deste ano, informa a FCA, nome do grupo Fiat Chrysler.

3 versões no Brasil

O modelo global, que, no Brasil, vai concorrer no segmento liderado pelo Ford EcoSport, terá 3 versões de acabamento, duas opções de motor, 3 tipos de câmbio e 3 tipos de tração.

Os propulsores serão o 1.8 E.TorQ Evo flex ou o inédito diesel turbo 2.0 MultiJet II. A transmissão pode ser manual de cinco marchas ou automática de seis ou de nove marchas – outra exclusividade no segmento. E a tração pode ser 4×2 dianteira ou 4×4, de dois tipos. As versões serão Sport, Longitude e Trailhawk.

A FCA diz que a fábrica Jeep de Pernambuco é a mais moderna e eficiente do grupo. “É flexível para a produção de diversos modelos simultaneamente e terá capacidade para entregar ao mercado 250 mil veículos por ano, que atenderão ao mercado da América Latina”, informa a companhia.

A região concentra ainda um parque de fornecedores formado por 16 empresas. De acordo com a Jeep, os produtos responderão por 40% da demanda de partes e componentes nacionais da planta.

Atualmente, o pólo emprega cerca de 3 mil pessoas, somados os funcionários da fábrica Jeep e dos 16 fornecedores. Desse total, 80% são pernambucanos, diz o comunicado. Durante o pico de operação, deverão ser gerados cerca de 10 mil empregos diretos e indiretos.

G1

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