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Ministro renuncia e responde acusações de assédio sexual

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publicado em 17/10/2018 às 12h32
atualizado em 17/10/2018 às 09h33
Foto: Prakash Singh/ AFP

O ministro-adjunto de Relações Exteriores da Índia, M.J. Akbar, renunciou nesta quarta-feira (17), afirmando estar deixando o cargo para enfrentar acusações de assédio sexual apresentadas contra ele por mais de 12 mulheres.

As mulheres acusaram Akbar de uma série de comportamentos inadequados durante sua carreira como jornalista antes de entrar na política.

Ele negou as acusações e entrou com uma ação civil contra uma das mulheres por difamação.

“Como decidi buscar justiça em um tribunal a título individual, considero apropriado deixar o cargo e contestar acusações falsas apresentadas contra mim como indivíduo”, disse Akbar em comunicado.

“Como mulheres nos sentimos vingadas pela renúncia de MJ Akbar. Anseio pelo dia em que também obterei justiça em um tribunal”, escreveu a jornalista Priya Ramani, a primeira a acusar Akbar.

#MeToo na Índia

O movimento #MeToo, que começou nos Estados Unidos mais de um ano atrás em reação a acusações de assédio e abuso sexual contra importantes figuras da indústria do entretenimento, ganhou fôlego na Índia no final de setembro, quando a atriz Tanushree Dutta disse que o ator Nana Patekar se comportou de maneira inadequada durante gravação de um filme em 2008.

Patekar negou qualquer irregularidade.

Desde então mais de uma dezena de figuras da mídia, do entretenimento, da política e das artes foram acusadas de delitos que variam de assédio sexual a estupro.

G1

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