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Defensoria e UFPB discutem inclusão social

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publicado em 04/09/2018 às 09h02
atualizado em 04/09/2018 às 06h03

A Escola Superior da Defensoria Pública da Paraíba (DPPB) e o Centro de Educação da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) realizam nesta quarta-feira (5), das 9h às 12h, o seminário “Inclusão Social e Direitos das Pessoas com Deficiência”. O evento vai acontecer no Auditório I da Central de Aulas do Centro de Educação da UFPB e também contará com o lançamento do livro “Direitos das Pessoas com Autismo”, organizado pela defensora pública Renata Flores Tibyriçá (SP) e pela professora Maria Eloisa Fama D’Antino.

Duas palestras vão discutir as temáticas do seminário: “Educação e Pessoas com Deficiência”, ministrado pela coordenadora da Comissão Especial das Pessoas com Deficiência da Associação Nacional das Defensoras e dos Defensores Públicos (Anadep), Renata Tibyriçá, e “Moradia e Pessoas com Deficiência”, do defensor público do Estado de São Paulo, Carlos Henrique Loureiro. As inscrições são gratuitas e ao final do evento serão fornecidos certificados de participação.

No Brasil, cerca de 45 milhões de pessoas vivem com alguma deficiência, o que representa 23,9% da população brasileira, de acordo o último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No Nordeste, onde estão localizados os municípios com a maior presença de pessoas com deficiência, o percentual sobe para 24,9%, considerando a população de 15 a 64 anos, e 67,7% entre a população com mais de 65 anos de idade.

A coordenadora de Promoção dos Direitos das Pessoas Idosas e das Pessoas com Deficiência da DPPB, Fernanda Peres, ressalta que, apesar desse grupo ser parte expressiva da população, ele ainda sofre com barreiras diárias que limitam seu pleno desenvolvimento. “Para exemplificar, lembro que apenas 0,84%, ou seja, menos de 1% dos profissionais brasileiros com vínculo formal são pessoas com deficiência, sendo certo que 81% dos empregadores apenas empregam pessoas com deficiência em razão de determinação legal”, lamenta.

Para Fernanda, é necessário um novo olhar da sociedade em relação a essas pessoas: “Focando no ser humano e não na deficiência. A deficiência somente existe em razão das diversas barreiras existentes, sendo certo que, sendo eliminadas, será possibilitada a total inclusão e plena participação dessas pessoas na vida em sociedade”, acrescentou.

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