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Vereadores analisam processo de cassação

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publicado em 20/02/2018 às 11h25
atualizado em 20/02/2018 às 13h14
Foto: Albemar Santos/MaisPB

Os vereadores de Bayeux estão reunidos mais uma vez nesta terça-feira (20), para decidir sobre a cassação do prefeito interino, Luiz Antonio. A previsão é de que a sessão se estenda pela madrugada.

No processo, cujo parecer é pela cassação, Luiz Antonio é acusado de utilizar a máquina da Prefeitura para denegrir a imagem do deputado federal André Amaral (MDB). As investigações começaram quando os vereadores tomaram conhecimento de um áudio no qual o prefeito interino supostamente ordena que empregados da prefeitura ataquem o deputado.

Para que o prefeito seja afastado do cargo, são necessários 12 votos favoráveis à sua cassação. A Câmara da cidade é formada por 17 vereadores. Caso os vereadores decidam pela cassação do prefeito, quem assume o cargo é o vereador Mauri Batista (PSL), mais conhecido como Noquinha.

O vereador Lico (PSB) disse ao Portal MaisPB que há elementos que confirmam o crime praticado pelo prefeito, como depoimentos de testemunhas. “O interino é réu confesso. Ele não pode usar a máquina pública para favorecer nem para destruir a imagem de alguém”, opinou.

A defesa do prefeito Luiz Antônio nega todas as acusações feitas nos autos do processo.  O advogado Fábio Andrade acredita no arquivamento no processo. “Não se pode nem pensar em cassar o mandato do prefeito por ele ter dito uma frase em qualquer conotação de violência ou quebra de decoro”, explicou o advogado.

O procurador da Câmara informou que, caso a cassação se concretize, o presidente da Câmara ocupará o cargo por tempo indeterminado. Se os vereadores rejeitarem a cassação, o processo é arquivado e o prefeito se mantém no cargo.

A sessão estava prevista para começar às 10h, mas os trabalhos da sessão ordinária ultrapassaram o horário previsto.

Veja entrevista com Fábio Andrade:

MaisPB

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