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Desembolso: PB teve 3º maior crescimento

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publicado em 01/02/2018 às 18h53
atualizado em 02/02/2018 às 07h12
Foto: Leo Pinheiro/Valor

A Paraíba está entre os três estados do Nordeste que mais apresentou crescimento de desembolso por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Segundo a instituição, a região cresceu em 24% no ano de 2017, no comparativo a 2016, atingindo R$ 14,2 bilhões.

Além da Paraíba, Piauí e Maranhão conseguiram aumentar o desembolso. Segundo o BNDES, a implantação de parques eólicos pode ter sido responsável pela impulsão.

Considerando o desempenho para todo o país, o BNDES no ano passado desembolsou R$ 70,8 bilhões. O destaque foram os desembolsos para micro, pequenas e médias empresas, que cresceram 9% e atingiram R$ 29,7 bilhões (42% do total liberado pelo Banco, recorde histórico de participação).

Paraíba e do Ceará acompanharam a tendência nacional também neste aspecto. O primeiro apresentou crescimento de 3,4% em desembolsos para as empresas de menor porte, que receberam R$ 98,7 milhões. Já as MPMEs do Ceará receberam R$ 316,7 milhões do BNDES no ano passado, crescimento de 2,5% em relação a 2016.

De acordo com o diretor de Planejamento e Crédito do BNDES, Carlos Alexandre Da Costa, a região respondeu por 20% do total nacional liberado pelo Banco, maior percentual desde o início da série histórica, em 1995. O resultado também supera a participação relativa da região no PIB, que é de 14,2%, segundo dados do IBGE. De 2012 a 2017, os desembolsos para o Nordeste acumulam R$ 119,2 bilhões.

O segmento que mais recebeu recursos do BNDES no Nordeste em 2017 foi a geração de energia elétrica a partir da fonte eólica: R$ 6,6 bilhões no ano passado, somando mais de R$ 23,8 bilhões desembolsados desde 2012. A região concentra 83,4% da matriz eólica nacional, com 10.543,2 megawatts de capacidade instalada, o suficiente para abastecer mais de 23 milhões de domicílios. Os parques em construção e/ou contratados somam mais 4.642,9 MW.

Atuação socioambiental – O BNDES aprovou, no fim do ano passado, a destinação de R$ 100 milhões do Fundo Social para a instalação de 6.800 cisternas de segunda água (modelo de 52 mil litros) no semiárido brasileiro. Desde 2013, o Banco já destinou R$ 271 milhões, em recursos não reembolsáveis do seu Fundo Social, para a construção de 25 mil cisternas de segunda água, que captam e armazenam água da chuva para uso em irrigação e criação de animais. Seus destinatários são famílias rurais de baixa renda atingidas pela seca ou pela falta regular de água no semiárido brasileiro — uma região que abrange 8 Estados do Nordeste (AL, BA, CE, PB, PE, PI, RN e SE) e MG, onde vivem cerca de 24 milhões de brasileiros.

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