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Motorista da Uber é banido por estupro de escritora

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publicado em 28/08/2017 às 16h48
atualizado em 28/08/2017 às 13h59

O motorista da Uber acusado de estupro pela escritora gaúcha Clara Averbuck, de 38 anos, foi banido nesta segunda-feira(28), pela empresa. Clara relatou a violência sexual, ocorrida na noite de domingo(27), em seu perfil no Facebook e afirmou que ainda está decidindo se fará denúncia à polícia.

Esta é a segunda vez que ela afirma ter sofrido abuso. A primeira ocorreu quando era adolescente. “Virei estatística de novo. queria chamar de “tentativa de estupro” mas foi estupro mesmo”, escreveu.

Em seu relato, a escritora contou que estava bêbada quando o motorista se aproveitou para violá-la, enquanto dizia que tentava ajudá-la. “Não vou incorrer no mesmo erro de quando eu era adolescente e me culpar. Fui violada de novo, violada, porque sou mulher, violada porque estava vulnerável e mesmo que não estivesse poderia ter acontecido também.”

A escritora escreveu que está com olho e está sendo medicada para se acalmar, enquanto decide se vai à delegacia. “A violência sexual é o único crime que a vítima é que tem que provar. Não quero impunidade de criminoso sexual, mas também não quero me submeter à violência de estado. Justamene por ter levado tantas mulheres na delegacia é que eu sei o que me espera.”

Em nota, a Uber afirmou que repudia qualquer tipo de violência contra mulheres e está à disposição para colaborar com as investigações. “Acreditamos na importância de combater, coibir e denunciar casos de assédio e violência contra a mulher.” O nome do motorista não foi revelado.

O Globo

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